Vale: um crime continuado #2AnosdoCrimedaVale

Além dos homicídios, somam-se os crimes ambientais, supressão de fauna e flora, a destruição de modos de vida e de sobrevivência de populações, danos irreparáveis a bacias de rios. Uma arquitetura criminosa, onde a violência é a condição básica para a mineração.

Por Frei Rodrigo Péret, OFM*

Fazem dois anos, que a organização criminosa Vale soterrou vidas, matando 272 pessoas, das quais 11 ainda não foram resgatadas da lama, em Brumadinho. Se tornava reincidente no crime, lembremos dos 20 mortos em Mariana, no ano de 2015. Há pouco mais de um mês, no dia 18 de dezembro de 2020 a Vale soterrava mais uma pessoa. O trabalhador Júlio César de Oliveira Cordeiro, enquanto operava uma retroescavadeira em área de uma cava de rejeitos da Vale em Brumadinho, no mesmo local onde a barragem da mina do Córrego do Feijão se rompeu. Assim como em Brumadinho e Mariana, a Vale tinha ciência dos riscos.

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Vale S.A, Herodes que matou outro José: Júlio César. Por Gilvander Moreira*

Sob os ventos natalinos, como biblista, no nosso texto semanal, eu gostaria de escrever sobre o Nascimento de Jesus Cristo acontecendo na periferia, no meio dos pastores (Cf. nosso artigo “Natal de Jesus: o divino no humano”)[1], – que eram os mais discriminados e injustiçados em uma colônia da sociedade escravocrata sob o Império Romano -, e sendo acolhido e reverenciado pelos magos, que não eram astrólogos, mas “vindos do oriente”, de onde o sol nasce e a vida revigora diariamente, driblaram o rei Herodes, opressor contumaz e repressor sanguinário, seguiram a “estrela de Belém” e reconheceram Deus no humano em uma criança nascendo em um acampamento improvisado na periferia da pequena cidade de Belém.

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Vale. Morte de trabalhador. Bispo denuncia: “reino de morte das multinacionais, da mineração, que só pensa no lucro e descarta a vida”

Mais uma morte numa lista que cresce continuamente, mais uma vida soterrada na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, local onde no dia 25 de janeiro de 2019 foram soterradas 272 pessoas, um sem número de outros seres e parte do rio Paraupeba. A culpada de tudo isso tem nome, a mineradora Vale.

A reportagem é de Luis Miguel Modino, na IHU On-Line

As palavras de Dom Vicente Ferreira, bispo auxiliar de Belo Horizonte, em nome do grupo de trabalho de ecologia integral e mineração do Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, juntamente com a região episcopal Nossa Senhora do Rosário da Arquidiocese de Belo Horizonte, cuja sede está em Brumadinho, rede Igrejas e Mineração, e outros grupos eclesiais, grupos que fazem parte desta luta, querem mostrar que “mais uma vez podemos estar diante do fato de que não foi um acidente”.

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Em caso de racismo, CNMP inocenta procurador autor da frase ‘índio não gosta de trabalhar’

Conselheiro do CNMP Marcelo Weitzel chegou a afirmar que Darcy Ribeiro teria fala semelhante. Antropólogo refuta veementemente comparação

Por Roberto de Martin, na Carta Capital

Após adiar por oito vezes o julgamento do procurador do Ministério Público do Pará, Ricardo Albuquerque, o CNMP decidiu, pelo placar de 7 X 2, inocentá-lo da acusação de racismo. A audiência, que aconteceu nessa terça-feira, 27, foi resultado de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) movido por organizações quilombolas e outros movimentos sociais, após declarações racistas de Albuquerque.

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Silvio Santos não aceita vitória de mulher negra em competição e internet o acusa de racismo

Mesmo com o placar apontando vitória a Jennyfer Oliver, Silvio não gostou do resultado e optou por outra competidora branca

Na Fórum

Na noite deste domingo (8), Silvio Santos protagonizou mais uma polêmica ao mudar o resultado de uma competição musical em seu programa, impedindo uma mulher negra de vencê-lo. Mesmo com o placar apontando vitória a Jennyfer Oliver, Silvio não gostou do resultado e optou por outra competidora branca.

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Alunos são proibidos de apresentar trabalho sobre entidade do candomblé, em Belém

Diretora de escola do Pará vetou tema de trabalho: “Não é de Deus”. Militantes da cultura negra dizem que caso é de racismo.

No G1 PA

Um vídeo feito na quarta-feira (23) por alunos de uma escola particular em Ananindeua, região metropolitana de Belém, viralizou nas redes sociais. No registro, um grupo de alunos diz à diretora do colégio que vai apresentar um trabalho na Feira da Cultura sobre a entidade Pombagira, de matriz afro religiosa, e é proibido pela gestora do local. (mais…)

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