Cisternas do semiárido chegam às aldeias Guarani Kaiowá, no cerrado do Mato Grosso do Sul

por Adriana Amâncio, no Marco Zero Conteúdo

Se nas áreas rurais do semiárido as cisternas livram as populações da escassez hídrica há, pelo menos duas décadas, nos territórios indígenas do cerrado, onde há abundância hídrica, elas estão se tornando fundamentais por outra razão, pois evitam o consumo de água contaminada com agrotóxicos. Com quase metade de sua extensão ocupada pela pecuária e por cultivos de soja, milho, algodão e cana-de-açúcar, o cerrado recebe por ano 600 milhões de litros de agrotóxicos, como detalham os autores do artigo Ecocídio dos Cerrados. Grande parte destas substâncias contaminam as águas fluviais e subterrâneas. É aí que as cisternas entram, evitando o consumo humano dessa água. (mais…)

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Barragem de São Roque: Descaso social e ambiental causa grave poluição no rio Canoas em SC

Em Santa Catarina, Movimento denuncia poluição e consequência da formação do reservatório da Usina Hidrelétrica de São Roque, na Bacia do Rio Canoas

por Coletivo de Comunicação MAB SC

Nesta semana, os moradores do interior de Brunópolis, em Santa Catarina, flagraram uma infestação de plantas, que tomou o reservatório da Usina Hidrelétrica de São Roque, na Bacia do Rio Canoas. A obra, permaneceu paralisada por mais de cinco anos por alegação de crise financeira da Empresa Engevix, que encheu seu reservatório de forma repentina no início de maio de 2022. O empreendimento que já vinha causando danos sociais às comunidades atingidas fechou as comportas e iniciou o enchimento do lago, mesmo com inúmeras pendências e situações indefinidas nas comunidades atingidas. (mais…)

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ES: Comissão Quilombola do Sapê do Norte faz retomada em Nossa Senhora da Penha

Comunidade denuncia Suzano por descumprir compromisso de recuar com monocultivo e replantar eucaliptos

Por Fernanda Couzemenco, Século Diário

A Comissão Quilombola do Sapê do Norte, que congrega mais de 30 comunidades localizadas no território quilombola tradicional localizado entre São Mateus e Conceição da Barra, no norte do Estado, iniciou uma retomada de terras da comunidade de Nossa Senhora da Penha, próximo ao trevo de Conceição da Barra, que tem cerca de 50 famílias. (mais…)

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Organizações sociais do semiárido preparam retomada do programa de construção de cisternas

por Adriana Amâncio*, no Marco Zero Conteúdo

“Eu mal caminho dentro de casa, não posso carregar água de canto nenhum. Quando falta água, eu espero a nora botar, vem outro e bota, tudo é difícil pra mim”. Este é o relato de Tereza Correia, agricultora de 77 anos, que mora na comunidade Jacarecanga, no município de Rio Grande do Piauí, no semiárido daquele estado, a 380 quilômetros de Teresina. (mais…)

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Água: como os privatistas pressionam Lula

Na contramão do discurso do presidente, e da tendência mundial de desprivatização dos serviços, mídia e neoliberais tentam inviabilizar empresas públicas do setor. Resistência já começou – veja quais são suas propostas essenciais

Por Amauri Pollachi, em Outras Palavras

Desde os primeiros movimentos do governo de transição na área de saneamento básico, há uma inédita sucessão de artigos, entrevistas e matérias jornalísticas cujo teor é, nitidamente, de ataque a qualquer alteração legal, administrativa ou financeira no modo de prestação de serviços de saneamento básico instituído pelo governo Bolsonaro com a Lei nº 14.026, de 2020. (mais…)

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MapBiomas alerta que 70% da superfície de água do Brasil secou entre 1985 e 2022

Segundo levantamento da rede, bioma mais afetado é o Pantanal. E municípios da região estão entre os que mais estão secando

Por Redação RBA

O desmatamento em todos os biomas fez 70% da superfície de água do Brasil secar no período entre 1985 a 2022, conforme levantamento da rede Mapbiomas. Há registro de “sumiço” do mais vital dos recursos naturais em mais de dois terços dos municípios brasileiros, a maioria deles na região do Pantanal. É o caso de Corumbá (MS), Cáceres (MT), Poconé (MT), Aquidauana (MS) e Vila Bela da Santíssima Trindade (MT). (mais…)

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Projeto viabilizará acesso à água de qualidade na Terra Indígena Yanomami

No Informe Ensp

Um projeto coordenado pelo pesquisador Paulo Basta, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), examinará amostras da qualidade de água de consumo humano e sedimentos nas aldeias de Maturacá e Ariabu, na Terra indígena (TI) Yanomami Maturacá, em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com o objetivo de reduzir a incidência de doença diarreica aguda (DDA) e a mortalidade infantil por causas relacionadas à desidratação e desnutrição, entre crianças indígenas de 0 a 5 anos. A iniciativa é um desdobramento da pesquisa realizada em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em 2019, que analisou os determinantes sociais da desnutrição de crianças indígenas de até cinco anos do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami. (mais…)

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