Mulheres: A revolução silenciosa no Trabalho

Cresce a 49,1% a proporção de lares sob liderança feminina, principalmente no Nordeste. Mas esta transformação escapa ao Estado: faltam políticas públicas para mitigar a dupla jornada – e oferecer mais creches e escolas em tempo integral

por Erik Chiconelli Gomes, em Outras Palavras

A transformação nas estruturas familiares brasileiras tem revelado uma mudança significativa nas relações de poder e na organização social do trabalho. Os dados recentemente divulgados pelo Censo de 2022 demonstram uma alteração substancial no perfil dos responsáveis pelos domicílios brasileiros, com as mulheres alcançando 49,1% da chefia dos lares1. Em 2010, 38,7% dos lares tinham liderança feminina. (mais…)

Ler Mais

Os homens que não rompem com a lógica machista. Por Djamila Ribeiro

Buscou-se legitimar a ideia de que só os pobres ou incultos desrespeitam mulheres

Em Geledés

Como uma mulher crítica às plataformas de redes sociais e seus usos, penso ser fundamental termos compromisso e responsabilidade ao falarmos de certos casos. Não instrumentalizar a vida das pessoas para ganhar likes é exemplo básico de civilidade. Por esse motivo, fiz a escolha de analisar com calma as notícias recentes envolvendo as denúncias de assédio e importunação sexual contra Silvio Almeida, agora ex-ministro de Direitos Humanos. Obviamente que a notícia foi chocante para a grande maioria de nós, mas aqui quero trazer olhares objetivos para a questão. (mais…)

Ler Mais

Aborto legal impedido em São Paulo

Por Heloísa Buarque de Almeida, no Jornal da USP

A situação em São Paulo – na cidade e no Estado – está absurda: o acesso ao aborto legal, especialmente nos casos de violência sexual, tem sido impedido ou obstaculizado em vários serviços.

Recebi relatos de algumas pessoas – tanto vítimas de estupro, como pessoas de serviços de saúde – que revelam que vítimas de violência sexual, quando conseguem chegar aos serviços, estão sendo dissuadidas e mesmo constrangidas a manter a gestação, especialmente se a gravidez tiver passado de 22 semanas. (mais…)

Ler Mais

O papel da Lei Maria da Penha no enfrentamento às violências contra a mulher no campo

No marco dos 18 anos de promulgação da lei, psicóloga e integrante do setor de gênero do MST fala sobre a experiência da Rede de Combate à Violência Doméstica do Movimento em SP

Por Solange Engelmann, na Página do MST

Nesta quarta-feira (7), o Brasil comemora os 18 anos da Lei Maria da Penha (11.340/06), sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006. A aprovação da lei trouxe alguns avanços importantes no combate à violência contra às mulheres e meninas no Brasil, mas ainda são necessárias políticas públicas e avanços sociais no combate ao feminicídio e a cultura patriarcal, do estupro e do ódio contra as mulheres e LGTBQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer, Intersexo, Assexuais e demais possibilidades de orientações sexuais ou identidades de gênero). (mais…)

Ler Mais

A questão do aborto no Brasil

O debate sobre o PL 1904/24 revela a fragilidade dos direitos das mulheres diante de crises políticas e sociais

Por Bárbara Rodrigues de Souza, Gustavo Porto Santos, Isabella Tardelli Maio, Lilian de Moraes Dantas e Gilberto M. A. Rodrigues, em A Terra é Redonda

Para a ONG Center for Reproductive Rights, cujos escritórios estão em diversas partes do mundo, há uma tendência global para a liberação do aborto. De maneira geral, não há um consenso sobre como esse processo deve se dar e cada nação possui seus próprios procedimentos e regras. Em alguns casos, a decisão pode ainda variar de um estado federado para o outro, como é nos Estados Unidos. (mais…)

Ler Mais

Lei Maria da Penha avança, mas não coíbe alta de crimes contra mulher

Entre as principais inovações trazidas pela lei estão as medidas protetivas de urgência para as vítimas da violência doméstica e familiar

Por Daniella Almeida, da Agência Brasil

Lei nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, foi sancionada há exatos 18 anos, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O nome homenageia a biofarmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes que sofreu duas tentativas de homicídio pelo marido, em 1983, e se tornou ativista da causa do combate à violência contra as mulheres. (mais…)

Ler Mais

Organizações reivindicam a adoção de medidas de enfrentamento à violência política dirigidas à mulheres negras

Documento entregue para partidos políticos recomenda adoção de ações como apoio financeiro e de proteção e segurança às candidatas

Na Terra de Direitos

No dia 05 de agosto de 2024, no marco do prazo para os partidos deliberarem sobre a formação de coligações e sobre a escolha de candidata/os aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, diversos partidos receberam uma carta assinada por mais de 1.500 pessoas com reivindicações para o enfrentamento à violência política de gênero e raça nas eleições de 2024. A carta foi escrita pelo Instituto Marielle Franco, movimento Mulheres Negras Decidem, Rede de Mulheres Negras de Pernambuco, Eu voto em negra, Justiça Global, Terra de Direitos, Observatório de Favelas, Coalizão Negra por Direitos, Instituto Alziras e Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas. (mais…)

Ler Mais