Combate à extrema-direita necessita anunciar um projeto de transformação social. Entrevista especial com Luis Felipe Miguel

“A emergência da extrema-direita não é compreensível sem o investimento que bilionários fizeram nela mundo afora”, afirma o cientista político

Por: Patricia Fachin, em IHU

Apesar de a extrema-direita adotar uma retórica “que segue a trilha do fascismo”, classificá-la como fascista é um “esforço para encaixar, em uma única moldura interpretativa, aquilo que é melhor descrito como sendo um conjunto variado de empreendimentos políticos”, pontua Luis Felipe Miguel na entrevista a seguir, concedida por e-mail ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU. (mais…)

Ler Mais

Rio: Milícias, chacinas e a guerra de narrativas

Logo após o massacre, “PMs influenciadores” ocuparam as mídias como mediadores da lógica violenta. Nas ruas, manifestações contrárias à ação se chocavam aos elogios à corporação. Algo parece se repetir – que entrelaça o crime, polícias e os “heróis de farda”

Por Sindia Bugiarda, em Outras Palavras

Na terça-feira, 5 de novembro, participei de uma manifestação no Largo do Machado, no Rio de Janeiro, contra a operação policial realizada na Penha e no Complexo do Alemão no último dia 27 de outubro — ação que resultou em 131 mortos, segundo balanços divulgados pela imprensa. (mais…)

Ler Mais

CPI do Crime Organizado: senadores divergem sobre igualar facções criminosas a terrorismo

Relator e vice da comissão são favoráveis a classificar criminosos como grupos terroristas; presidente é contra

Por Guilherme Cavalcanti | Edição: Ludmila Pizarro, Agência Pública

Instalada na última quarta-feira, 4 de novembro, no Senado Federal, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, criada uma semana depois da maior chacina da história brasileira, ocorrida no Rio de Janeiro, tem três protagonistas. O presidente, senador Fabiano Contarato (PT-ES), o vice, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e, por fim, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da Comissão.  (mais…)

Ler Mais

Punitivismo não resolve: analistas criticam lei sobre crime organizado sancionada por Lula

Aprovar lei foi “bola fora” de Lula, diz Nilo Batista; analistas citam mais leis que focam nas penas e foram “inúteis”

Por Guilherme Cavalcanti | Edição: Ludmila Pizarro, Agência Pública

A morte das 121 pessoas nas favelas do Alemão e da Penha, durante a Operação Contenção, a mais letal da história do Brasil, acendeu um novo ciclo de endurecimento penal no Brasil, avaliam especialistas ouvidos pela Pública. (mais…)

Ler Mais

Após críticas, Conselho libera MPF para acompanhar investigação sobre megaoperação no Rio

Megaoperação no Alemão e na Penha contra o Comando Vermelho teve 121 mortos e 113 presos. Segundo a promotoria, o objetivo do MPF não é investigar diretamente a operação, mas garantir o cumprimento de decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos e da ADPF das Favelas

Por Rafael Nascimento, g1 Rio

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu nesta quinta-feira (6) que o Ministério Público Federal (MPF) poderá acompanhar a apuração sobre a operação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que deixou ao menos 121 mortos.

(mais…)

Ler Mais

Segurança Pública: O que fazer

Após ação brutal no Rio, direita busca explorar eleitoralmente o medo e colocá-lo no centro da agenda brasileira. Governo hesita. Mas alternativas, concretas e já testadas em diversos pontos do mundo, pode refundar a Segurança e as Polícias

Por Luiz Eduardo Soares, Marcos Rolim e Miriam Krenzinger, em Outras Palavras

O controle territorial por grupos armados no Rio de Janeiro submete a população residente nessas áreas a um domínio tirânico e a toda sorte de abusos, incluindo a cobrança de taxas por bens e serviços e interdições ao exercício de direitos básicos. Trata-se, portanto, não apenas de um sério problema de segurança pública como de uma forma de negar aos mais pobres o respeito e a condição plena de cidadania. Esse controle territorial armado é exercido por dois tipos de organizações criminosas: as fações criminais e as milícias. (mais…)

Ler Mais

Secretário de Segurança vê risco à soberania em ação de Castro e minimiza carta dos EUA

Mario Sarrubbo, secretário Nacional de Segurança Pública, diz que pedido de governador do Rio abre precedentes perigosos

Por Rafael Custódio | Edição: Ludmila Pizarro, Agência Pública

O secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, minimizou a importância da correspondência enviada pelo governo dos Estados Unidos ao secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, em entrevista à Agência Pública nesta quarta-feira (5). Para ele, a carta é reflexo da política de cooperação internacional que o Brasil já exerce. (mais…)

Ler Mais