Criminalizar atos contra população LGBTQIA+ é importante, mas mudar cultura homotransfóbica no Brasil é urgente, defende MPF

Coordenador do GT-LGBTQIA+ da PFDC participou de audiência pública que debateu projeto de lei que criminaliza a LGBTQIAfobia

MPF/AC

No Dia Internacional Contra a Homofobia, o procurador regional dos Direitos do Cidadão no Acre e coordenador do Grupo de Trabalho LGBTQIA+ da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), Lucas Costa Almeida Dias, apontou a urgência da necessidade da criminalização de atos de violência cometidos contra a população LGBTQIA+. O procurador da República participou de audiência pública na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (17) na qual foi discutido o Projeto de Lei 7.292/2017, mais conhecido como Lei Dandara, em referência ao assassinato da travesti Dandara dos Santos, em 2017, em Fortaleza (CE). (mais…)

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Ex-praticante da ‘cura gay’, pastor LGBTQIA+ diz: “a igreja é uma instituição homofóbica”

Para Bob Luiz Botelho, lideranças religiosas instrumentalizam a violência nos templos e nos lares cristãos

Por Nathallia Fonseca, Agência Pública

“Eu não tenho pretensão alguma de defender a igreja”, afirma o reverendo e pastor Bob Luiz Botelho, cofundador do grupo Evangélicxs pela Diversidade, membro associado das Nações Unidas (ONU) e líder da Iglesia Antigua de las Americas “Quem merece defesa e proteção mesmo são as pessoas mais vulneráveis que estão morrendo, que estão sofrendo violências, como no caso das pessoas LGBTQIA+”. (mais…)

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Após falas de teor homofóbico, MP pede investigação de prefeito e deputado de Rio Branco

A Procuradoria também pede ao Ministério Público Estadual que considere o pagamento de dano moral coletivo pelas ofensas

Por Bianca Aleixo, no Observatório G

Após declarações de teor homofóbico, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Acre, encaminhou ao Ministério Público do estado representações contra o prefeito Sebastião Bocalom (PP), da cidade de Rio Branco, e o deputado estadual Roberto Duarte (MDB), por falas homofóbicas e discurso de ódio.

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Souza versus Souza: a luta contra a homofobia no vôlei. Por Sérgio Miguel Buarque*

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Um é homofóbico, posa nas fotos fazendo arminha para Bolsonaro e destila todo tipo de preconceito e discurso de ódio nas redes sociais. O outro é gay assumido, defende os direitos humanos com um discurso engajado e progressista. Um está em vias de encerrar a carreira, o outro está brilhando cada vez mais nas quadras. Nos últimos cinco anos, Maurício Souza e Douglas Souza jogaram juntos e ganharam muitos títulos, no Taubaté e na seleção brasileira de vôlei. Mas, embora vestissem a mesma camisa, nunca foram do mesmo time. Nessa semana, a tensão aumentou e a diferença entre os dois souzas explicitou um problema histórico do vôlei profissional brasileiro e que sempre ficou escondido: a homofobia.

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Nota de indignação e solidariedade: assassinato de Lindolfo Kosmaski

Abrasco

A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), por meio dos Grupos Temáticos de Saúde LGBTI+ e Saúde e Ambiente, em conjunto com a Anistia Internacional Brasil, manifestam sua indignação e protesto, bem como prestam solidariedade aos (às) familiares, amigos (as) e colegas de Lindolfo Kosmaski, ativista das causas de gênero e diversidade sexual no Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), encontrado brutalmente assassinado na noite do último sábado (1), no município de São João do Triunfo, no Paraná.

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MPF opina contra recurso de Jair Bolsonaro em processo no qual foi condenado por declarações homofóbicas

Manifestação é pela manutenção de decisão do TJRJ de 2017 que condenou o então deputado federal a indenização por danos morais

MPF

O Ministério Público Federal (MPF) enviou manifestação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra recurso especial apresentado por Jair Bolsonaro em ação na qual foi condenado a pagar R$ 150 mil ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD) a título de danos morais por declaração homofóbica. A sentença foi proferida em 2017 – quando Bolsonaro era deputado federal – pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Para o MPF, a sentença deve ser mantida uma vez que o TJRJ analisou os fatos relacionados ao caso e concluiu que foram atendidos os requisitos processuais necessários para a condenação do ex-parlamentar e atual presidente da República.

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As terapias de igrejas que torturam jovens LGBTQI+ no Paraguai

Igrejas e pseudoprofissionais de saúde mental oferecem terapias de conversão sexual no Paraguai, uma forma de tortura, com total impunidade

Por Juliana Quintana/ El Surtidor, na Agência Pública

Quando frequentava a escola, disseram a Pilar que a homossexualidade era uma perversão e não a deixavam ir ao banheiro com suas amigas. A pastora da igreja da mãe de Derlis López disse a ela para se livrar de seus jeans e shorts, porque não era “roupa de homem”. Quando Juan Manuel Talavera confessou a um sacerdote que gostava de homens, lhe foi recomendado o livro de um psicoterapeuta que escreveu sobre conversão da homossexualidade. Osmar Ortiz* teve que repetir várias vezes que Deus o criou para se casar com uma mulher e ter um filho.

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