Assim como na Europa, ela cultua violência e anticomunismo. Mas sua referência é Trump. Por isso, seu nacionalismo é oco: ela não quer nem Estado forte, nem críticas ao neoliberalismo e aos EUA. Aí pode estar seu calcanhar-de-aquiles
por Claudio Katz, na Jacobin Latinoamericana | Tradução: Antonio Martins, em Outras Palavras
A ascensão das novas direitas não produz mais surpresa. Confirma uma tendência das últimas décadas, que inclui a captura de vários governos e sua presença como um ator no sistema político. A onda de projetos reacionários canaliza parte do descontentamento gerado pela globalização neoliberal. Captura, com mensagens controversas, o desencanto causado por um modelo que multiplicou desigualdade, desemprego e precariedade. (mais…)