Ratinho, o Fazendeiro (IV) — Apresentador diz que suas terras no Acre têm 149.500 hectares

Em resposta a reportagens do De Olho nos Ruralistas, Grupo Massa diz que preservará floresta e trabalhará com créditos de carbono; em outra ocasião ele chegou a falar em 200 mil hectares, 1/3 da Palestina; povos indígenas criticam o latifúndio e seus impactos 

Por Mariana Franco Ramos, no De Olho nos Ruralistas

Três dias após o início da publicação de reportagens sobre seu império agrário, o Grupo Massa emitiu uma nota relativa às terras no Acre, tema do segundo texto da série. A empresa pertencente ao apresentador Carlos Massa, o Ratinho, informou que a área total na Amazônia é de 149.400 hectares, e não 175.300 hectares. E que as terras estão “documentadas e regularizadas pelos órgãos ambientais há mais de vinte anos”.

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“A melhor forma de enfrentar a violência do latifúndio é lutando pela democratização da terra”

Em entrevista, Débora Nunes, da coordenação nacional do MST, destacou o papel da luta enfrentamento à impunidade no campo

Por Gustavo Marinho, na Página do MST

15 anos após o assassinato de Jaelson Melquíades, dirigente Sem Terra em Alagoas, trabalhadores e trabalhadoras rurais seguem cobrando justiça e denunciando a violência no campo alagoano.

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Há 170 anos, Lei de Terras oficializou opção do Brasil pelos latifúndios

Apenas 0,7% das propriedades têm área superior a 2.000 hectares (20 km²), mas elas, somadas, ocupam quase 50% da zona rural brasileira

Por Ricardo Westin, Agência Senado

Há exatamente 170 anos, o Brasil tomou uma medida que seria determinante para a sua histórica concentração fundiária. Em 18 de setembro de 1850, o imperador dom Pedro II assinou a Lei de Terras, por meio da qual o país oficialmente optou por ter a zona rural dividida em latifúndios, e não em pequenas propriedades.

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Latifúndios invadem mais de 480 mil hectares de terras indígenas no Mato Grosso

Assembleia Legislativa discute projeto “gêmeo” de normativa da Funai que autoriza registro de imóveis dentro de reservas; contando apenas sobreposições maiores que 400 hectares, área total é maior que o triplo do município de São Paulo

Por Caio de Freitas Paes, em De Olho nos Ruralistas

A recente ofensiva sobre terras indígenas no país começa a ganhar forma e nome. Tudo começou quando a Fundação Nacional do Índio (Funai) mudou suas diretrizes quanto ao reconhecimento de limites das reservas em demarcação, em 22 de abril. Em menos de um mês, como mostrou a Agência Pública, pouco mais de setenta fazendas que invadem territórios indígenas foram certificadas pelo governo. Parte considerável delas se encontra no Mato Grosso.

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CPT Piauí celebra 40 anos de luta pela Terra e pela Vida!

Memória, Resistência e Esperança!

CPT Piauí

A Comissão Pastoral da Terra no Piauí (CPT-PI) busca seguir a memória subversiva do Evangelho, da vida e da esperança, fiel ao Deus dos pobres, à terra de Deus e aos pobres da terra, ouvindo o clamor que vem dos campos e florestas, seguindo a prática de Jesus, que procura ser presença solidária, profética, ecumênica, fraterna e afetiva através de um serviço educativo e transformador junto aos povos da terra e das águas, para estimular e reforçar seu protagonismo.

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Desmatamento, disputa por terras, desapropriação ilegal: o que está por trás dos latifúndios dos Dallagnol na Amazônia?

De Olho nos Ruralistas revela outra face do clã paranaense conhecido pela atuação de Deltan Dallagnol; pai, tios e primos do procurador da Lava Jato possuem dezenas de milhares de hectares no noroeste do Mato Grosso, em região de conflitos e em litígio com o Incra

Por Leonardo Fuhrmann e Alceu Luís Castilho, em De Olho nos Ruralistas

A revista CartaCapital que circulou na sexta-feira adiantou algumas informações sobre os latifúndios da família Dallagnol no Mato Grosso, em plena floresta Amazônica. Em reportagem feita pelo De Olho nos Ruralistas. O observatório detalha agora, em uma série de textos, uma versão mais completa dessa saga. Do desmatamento aos conflitos agrários (numa região onde protagonistas da disputa foram assassinados), do histórico fundiário peculiar ao atual litígio com o Incra descortina-se um país bem diferente daquele do imaginário da Operação Lava Jato.

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Família Dallagnol obteve 400 mil hectares de terras no Mato Grosso durante a ditadura

Pesquisa da Unicamp aponta família como principal latifundiária na região onde fica hoje Nova Bandeirantes, na década de 70; em 1978, propriedade foi regularizada; latifúndios superam aqueles adquiridos pelo empreiteiro Cecílio do Rego Almeida e pela família Junqueira Vilela

Por Leonardo Fuhrmann e Alceu Luís Castilho, em De Olho nos Ruralistas

Um estudo coordenado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) informa que a chegada da família Dallagnol à região de Nova Bandeirantes (MT) foi anterior ao processo oficial de colonização do município, iniciado no começo da década de 80 pela Colonizadora Bandeirantes (Coban). O levantamento mostra que eles ocuparam a região antes da década de 70 e tiveram sob seu domínio um território do tamanho de Cabo Verde, ou cerca de dois terços do Distrito Federal: 400 mil hectares. Quase a metade da área do município de 953 mil hectares.

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