STF marca julgamento sobre morte de Marielle Franco e Anderson Gomes

Primeira sessão está marcada para o dia 24 de fevereiro de 2026

Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil

O ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para fevereiro o julgamento sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, mortos a tiros de metralhadora em março de 2018, na região central do Rio de Janeiro. (mais…)

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Rio: Milícias, chacinas e a guerra de narrativas

Logo após o massacre, “PMs influenciadores” ocuparam as mídias como mediadores da lógica violenta. Nas ruas, manifestações contrárias à ação se chocavam aos elogios à corporação. Algo parece se repetir – que entrelaça o crime, polícias e os “heróis de farda”

Por Sindia Bugiarda, em Outras Palavras

Na terça-feira, 5 de novembro, participei de uma manifestação no Largo do Machado, no Rio de Janeiro, contra a operação policial realizada na Penha e no Complexo do Alemão no último dia 27 de outubro — ação que resultou em 131 mortos, segundo balanços divulgados pela imprensa. (mais…)

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Urge julgar os mandantes do caso Marielle

É possível dizermos que somos uma democracia quando uma mulher negra legitimamente eleita é executada e não temos, até hoje, a resolução final desse crime?

Por Luyara Franco*, Le Monde Diplomatique Brasil

No dia 31 de outubro de 2024 Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram condenados pela execução da minha mãe, Marielle Franco, e de Anderson Gomes. No entanto, a nossa luta por justiça não acabou. Os acusados de serem os mandantes do crime ainda não foram julgados pelo Supremo Tribunal Federal. (mais…)

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Como as milícias crescem e dominam territórios no Brasil

Especialista em segurança pública, Cecília Olliveira, explica como esses grupos se organizam no território nacional

Por Por Andrea DiP, Ricardo Terto, Stela Diogo, Rafaela de Oliveira, em Agência Pública

Com mais de 20 anos de atuação na cobertura de segurança pública, a jornalista Cecília Olliveira analisa as camadas sociais e políticas que sustentam as ações e avanço das milícias no país. Ela acaba de lançar o livro Como nasce um miliciano, pela Bazar do Tempo. A jornalista resgata a história desses grupos que surgiram com a proposta de garantir a segurança e combater crimes em determinadas regiões do Rio de Janeiro e acabaram se expandido de forma articulada e violenta. (mais…)

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Movimento que organiza milícias rurais e persegue lutadores populares realizará Fórum Nacional em Ilhéus em junho

O “Movimento Invasão Zero” atua na região sul da Bahia desde 2023 e há indícios de que seja responsável pela perseguição e morte de lideranças populares, como da indígena Pataxó Hãhãhãe Maria de Fátima Muniz, a Nega Pataxó, em janeiro de 2024. Atualmente, opera em vários estados brasileiros.

Centro de Estudos e Ação Social – CEAS
Comissão Pastoral da Terra – CPT/BA

O relatório “Conflitos no Campo Brasil 2024”, elaborado pela Comissão Pastoral da Terra, apontou a Bahia como o terceiro estado em número de registros; em 2023 foi o primeiro. As principais vítimas são os povos indígenas, os quilombolas e os sem terra. Na região sul do estado, os conflitos por terra e território vêm se acirrando nos últimos anos devido, principalmente, ao avanço do Movimento Invasão Zero. (mais…)

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Como a guerra entre grupos criminosos fez a violência explodir na Zona Oeste do Rio

Disputas de poder entre grupos criminosos aumentou tiroteios e assassinatos em área que tem 1,2 milhão de habitantes

Por Leonardo Coelho, Matheus Moura | Edição: Mariama Correia, Agência Pública

Luis Antonio da Silva Braga é um homem cristalizado pela imagem tranquila de seu rosto branco, com sobrancelhas arqueadas nas pontas, nariz estreito e um cabelo espetado à moda dos anos 1990. Ao pescoço, uma corrente de ouro entrega o estereótipo clássico do subúrbio carioca: Luiz ou Zinho, como é conhecido nas terras fluminenses, é um miliciano — uma tipologia para membros de grupos armados paramilitares que gerenciam mercados lícitos e ilícitos por meio da força. (mais…)

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A morte, como solução barata, serve de trampolim político às polícias – Parte 2. Entrevista especial com Jacqueline Muniz

Os desdobramentos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes ultrapassam a tragédia familiar e revelam como, no Rio de Janeiro, polícia e política são gêmeos siameses

Por: IHU e Baleia Comunicação

Nesta segunda parte da entrevista com Jacqueline Muniz, a antropóloga aprofunda o debate sobre as relações entre a polícia e a política em uma espécie de mercado da morte. “A solução ‘morte’ tem sido uma solução barata. Como eu digo: quem mata tem o mérito de limpar a sociedade do crime, quem morreu mereceu. O ‘bandido bom é bandido morto’ tem elevado a rentabilidade política eleitoral, porque produz queima de arquivo, mata-se a galinha dos ovos de ouro da investigação, do trabalho de inteligência”, pondera. (mais…)

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