Para a professora, líderes de grupos criminosos vivem sua religiosidade sem abandonar a truculência despótica do crime organizado
Por: João Vitor Santos, em IHU
Christina Vital tem se dedicado a estudar dois temas que parecem contraditórios: religião e violência. Mas, no contexto do crime organizado, estes temas estão imbricados. No entanto, é preciso cuidado na análise, pois, segundo ela, é equivocado falar que a religião transforma quem opera o crime organizado. A questão está mais em como o crime organizado vive sua religiosidade de forma muito particular. “Não acredito que possamos falar de uma metanoia, em sentido bíblico, para o caso de traficantes que se apresentam como evangélicos ou que estão próximos a essas redes e têm nelas referências de conduta e estratégia”, afirma em entrevista concedida por e-mail ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU. (mais…)