O estímulo ao armamento pode ter como consequência a expansão de grupos milicianos para todo país, diz o jornalista
Por: Patricia Fachin, em IHU
Segundo dados do Ministério Público Federal – MPF, o aumento na importação de armas no Brasil no ano passado foi de 33% em comparação com o ano de 2020. Igualmente, aumentou em 574% o registro de armamento pesado, como fuzis, carabinas, metralhadoras e submetralhadoras. Esses dados e as mudanças recentes em normas de acesso a armas e munições a partir da revogação de portarias que estabeleciam regras mais rígidas para a marcação, controle e rastreamento destas têm um impacto direto na “estrutura de fiscalização” e é um “verdadeiro estímulo ao comércio ilegal de armas”, afirma o jornalista Carlos Tautz na entrevista a seguir, concedida por WhatsApp ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
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