Tecnologias digitais de monitoramento de doenças, da maneira como são projetadas hoje, ignoram algo fundamental: seu caráter social e coletivo. Assim, o cooperativismo de plataforma torna-se uma bandeira indispensável
por Leandro Modolo, Outra Saúde
Mês passado sugerimos que uma das principais potencialidades da “IA de bolso” é a integração automatizada a “assistência” e “vigilância em saúde”. Sabe-se que, historicamente, as alternativas possíveis em torno desta integração, por sinal, atravessaram as propostas e divergências entre os chamados “modelos de atenção à saúde” – alguns pesando mais para um lado da balança, outros para o outro lado. Sem adentrarmos nessa complexa e importante temática, de partida penso que poucos discordam que quando adoecemos e se faz efetivamente necessário uma assistência clínica e/ou hospitalar, o que desejamos é o máximo de esforço para que sejam ofertados cuidados com as mais avançadas ciências que a humanidade já desenvolveu – seja com a menor ou com a mais alta densidade tecnológica, seja na atenção primária ou terciária, seja com as farmácias vivas ou com a medicina de precisão. (mais…)