Mais uma vez lideranças indígenas do Acre e Sul do Amazonas denunciam o mau uso dos recursos de REDD, REM obtidos em nome dos povos indígenas

Por Lindomar Padilha, em seu blog

Caciques e lideranças indígenas do estado do Acre e Sul do estado do Amazonas denunciam mais uma vez o mal uso dos recursos provenientes do governo da Alemanha e do estado da Califórnia, Estados Unidos, por meio de contratos entre estes governos e o governo do estado do Acre. Há muito as lideranças vêm denunciando que, apesar desses recursos serem obtidos em nome dos povos indígenas, os mesmos não têm chegado às comunidades e que apenas algumas pessoas e ONGs têm se beneficiado.

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A Sebraelização do Indigenismo na Amazônia Ocidental como estratégia para a mercantilização e a financeirização

Por Lindomar Dias Padilha[1]

O presente texto tem por intenção expor alguns apontamentos a serem aprofundados sobre uma leitura, talvez peculiar, que fazemos do processo que estamos chamando de “sebraelização[2] do indigenismo”. Em tempos bicudos quanto os atuais, refletir sobre certos temas é antes de tudo um corajoso exercício de releitura quase exegética. Entretanto, como dito anteriormente, o propósito é, talvez, atiçar e provocar as mentes honestas e abertas. Não propomos verdades, mas um olhar mais crítico daquilo que pode se apresentar de forma esverdeada com a intenção de esconder as cinzas sobre as quais os modelos desenvolvimentistas se apoiam.

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REDD+: década perdida para los bosques

Por Silvia Ribeiro*, en Servindi

Los programas conocidos como REDD+ han sido usados en la década reciente como emblema de la supuesta sinergia de acciones para la conservación de bosques y el combate al cambio climático. Esto, pese a que han sido cuestionados por muchas razones, principalmente por comunidades y organizaciones de pueblos indígenas, que los han denunciado como otra forma de despojo de sus territorios.

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Povos das Florestas denunciam mais uma vez as falsas soluções e as farsas do capitalismo verde

Povos das florestas se reuniram em Sena Madureira, Acre, para denunciar as falsas soluções do capitalismo verde e exigir o direito a suas terras. A retomada dos Jaminawa de seu território foi celebrada como exemplo da força da união dos povos.

Por Amigos da Terra Brasil, no blog do Lindomar Padilha

Entre 15 e 17 de junho de 2018, povos indígenas e de comunidades que vivem e trabalham na floresta se reuniram em Sena Madureira, Acre, para denunciar as falsas soluções propostas pelo capitalismo verde para as degradações ambientais e climáticas – causadas, paradoxalmente, pela própria lógica capitalista de produção e consumo insustentáveis. (mais…)

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Aviação e falsas soluções: A farsa do projeto de REDD “Florestal Santa Maria”, no Mato Grosso, Brasil

Por Winnie Overbeek*

O projeto de REDD Florestal Santa María (FSM-REDD) cobre quase 70.000 hectares da Amazônia brasileira e vendeu créditos de carbono a programas de compensação de, pelo menos, duas companhias aéreas: Delta Airlines e TAP. Por trás dele se esconde um aumento no desmatamento na região e um histórico de concentração de terras, uso de certificações que não valem mais e promessas não cumpridas às comunidades locais. (mais…)

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Projeto Envira REDD+, no Acre, Brasil: certificadoras de carbono atribuem Nível Ouro a promessas vazias

Por Jutta Kill, no Boletim WRM

O Projeto Envira Amazônia é um dos três empreendimentos de compensação de carbono florestal (REDD+) que a empresa estadunidense CarbonCo LLC está desenvolvendo no estado brasileiro do Acre. O projeto abrange quase 40.000 hectares de floresta amazônica e faz parte de uma enorme área de 200.000 hectares, dos quais a empresa JR Agropecuária e Empreendimentos EIRELI alega ser proprietária. Porém, essa propriedade é contestada. Famílias de seringueiros vivem naquelas terras há gerações, mas a maioria não conseguiu obter documentos legais que confirmem seus direitos fundiários. O projeto de REDD+ ameaça o futuro da comunidade porque impõe restrições ao futuro uso da terra e impede que as famílias voltem a usar terras agrícolas da comunidade não utilizadas na última década. (mais…)

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Expansão de cana-de-açúcar para a Amazônia colocará em xeque os serviços ambientais da floresta. Entrevista especial com Lucas Ferrante

por Patricia Fachin, em IHU On-Line

Apesar de a legislação proibir o cultivo de cana-de-açúcar na Floresta Amazônica desde 2009 por causa do impacto ambiental que esse tipo de cultura gera na biodiversidade, um projeto de lei recentemente discutido no Senado Federal propõe que esse plantio seja retomado em áreas degradadas. Entretanto, de acordo com o biólogo Lucas Ferrante, que já realizou estudos para verificar a influência do cultivo de cana-de-açúcar sobre florestas adjacentes, “esse é um dos cultivos mais nocivos” para a floresta. “Grandes plantações desse cultivo na Amazônia podem causar um dano muito grande à estrutura da floresta adjacente e também à biodiversidade, representando uma perda de patrimônio genético para o Brasil. Além disso, existem outros problemas envolvidos, porque a degradação da floresta, por si só, faz com que percamos diversos serviços ecossistêmicos dos quais somos altamente dependentes, como, por exemplo, a regulação do clima. Se houver plantação de cana-de-açúcar na floresta, poderemos colocar em xeque até o próprio cultivo agrícola da região”, adverte. (mais…)

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