Lula assina decretos que reconhecem 15 áreas de quilombos em vários estados

Medida assinada nesta sexta-feira, 29 de novembro, beneficia 15 territórios quilombolas, 1.123 famílias e quatro mil pessoas quilombolas, em oito estados

Gov.br

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta sexta-feira, 29 de novembro, no encerramento do mês em que é celebrado o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, um conjunto de políticas voltadas para a população negra do país. Entre elas,15 Decretos de Declaração de Interesse Social para Quilombos – para fins de desapropriação de terrenos – para áreas localizadas na Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Rio, Paraíba, Piauí, Paraná e São Paulo. Participaram da cerimônia de assinatura, entre outros, os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Social e Agrário), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Nísia Trindade (Saúde). (mais…)

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Ideologia, ideologia. Por Eugênio Bucci

A ideologia é uma cola que, ao fazer a palavra grudar em seu sentido, ordena tudo o que as pessoas imaginam saber, ao tempo que esconde delas tudo o que elas não sabem que não sabem

No A Terra é Redonda

Conforme vai ficando mais evidente – como se fosse possível ficar ainda mais evidente, e como se fosse preciso – que o ocupante da Presidência da República até 2022 tramava, planejava e tentava executar um golpe de Estado, uma pergunta se projeta para fora das sombras da conveniência: como explicar o apoio que ele angariou? (mais…)

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Fatoflix: Uma nova plataforma de streaming

Streaming: transmissão direta de um vídeo ou filme pela internet sem fazer download — i.é, sem precisar baixá-lo e copiá-lo.

Por Carlos Tibúrcio, pela equipe da Fatoflix

Criamos a Fatoflix em agosto 24, com o apoio do “Fórum 21”, a plataforma de streaming gratuita do campo democrático-progressista. A extrema-direita tinha saído na frente, desde 2016, e está fazendo um estrago profundo com o streaming dela, que você conhece. É desinformação e guerra cultural na veia.

Fatoflix é o nosso embrião de resistência, com filmes, documentários e séries dedicados à formação cultural, política e à organização coletiva. Temos que nos unir num esforço muito grande para viabilizá-la. (mais…)

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Uma cultura de paz: golpe, aqui? Nunca mais. Por Luz Dorneles

“A justiça que merecemos enquanto nação, é, no mínimo, a condenação de todo e qualquer golpista”

No Brasil de Fato

Ainda estou aqui. É novembro de 2024. Na manchete dos jornais, a Polícia Federal indicia um ex-presidente militar democraticamente eleito e seus braços direitos por tentativa de golpe e assassinato do atual presidente, também democraticamente eleito, cujos braços direitos e seus antepassados lutaram contra a ditadura civil-militar brasileira. (mais…)

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Questões correntes. Por Manuel Domingos Neto

Estivemos à beira de mais uma ditadura?

Estaremos sempre, enquanto persistir a síndrome pós-Guerra do Paraguai. Homens armados se veem superiores aos desarmados. Se bem treinados, maior a sensação de superioridade. Enfileirados, uniformizados e afastados da convivência social, imaginam-se capazes de tudo. Pretendem-se gloriosos e subjugam os que lhes sustentam. Para o poder político, comandá-los é tarefa obrigatória. Ou comanda ou é submetido. (mais…)

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Quilombos: A missa “comunista” que abalou o Brasil faz 43 anos. Por Zé Barbosa Junior

A celebração uniu Dom Pedro Casaldáliga, Dom Helder Câmara, Dom José Maria Pires (o Dom Pelé/Zumbi) e Milton Nascimento num ato que marcou a história brasileira

Na Fórum

Na noite de 22 de novembro de 1981, o céu de Recife ficou negro. Na verdade, não só o de Recife, mas foi de lá que saiu a luz que enegreceu o céu brasileiro. Na semana em que, pela primeira vez, celebra-se o Dia da Consciência Negra como feriado nacional, vale recordarmos a missa mais negra que o Brasil já teve e que até hoje reverbera: com a coragem e o talento de Dom Pedro Casaldáliga (1928-2020), Pedro Tierra e Milton Nascimento, aquela eucaristia viva e preta desafiou os dogmas de um regime autoritário e de parte de uma igreja que, resistente, se aliava aos mais pobres através da Teologia da Libertação. (mais…)

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O desprezo pela vida é a política de Guilherme Derrite. Por Paula Nunes

No blog da Boitempo

No dia 6 de novembro de 2024, o Morro São Bento, em Santos, mais uma vez amanheceu chorando. Uma operação policial na noite anterior fez duas vítimas fatais: Gregory, de 17 anos, e Ryan, de 4 anos. Se as balas perdidas não acertassem sempre os mesmos corpos, poderia-se dizer que foi uma trágica coincidência o fato de que, meses antes, em 9 de fevereiro do mesmo ano, o pai de Ryan, Leonel, de 36 anos, tenha sido assassinado pelo mesmo aparato policial no mesmo morro, no contexto da Operação Escudo/Verão. Em apenas um ano, Beatriz, mãe de Ryan e viúva de Leonel, perdeu o marido e o filho para a violência policial. (mais…)

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