Por Eliara Santana
Em novembro de 2022, Jair Bolsonaro as recolheu da vida público-midiática após a derrota. Ele se recolheu no Planalto, e caravanas de apoiadores políticos passaram a visitá-lo. Diziam que ele estava “deprimido”. Não dava entrevistas, não falava com ninguém. Mas recebia as caravanas. A esquerda comemorava: “está deprimido”, “perdeu, mané”, “tá derrotado, acabou”. À época, eu postei que não era bem assim, que o recolhimento era muito mais estratégia do que depressão – ele é milico e safado, ou um combo dos dois, milico-safado, e sabe simular emoções e construir narrativa de perseguição como ninguém. (mais…)
