Nesse Dia dos Professores quero dedicar minha homenagem a todas e
todos que estão nessa seara a partir do reconhecimento da luta histórica de
professoras e professores negras e negros que, historicamente, tiveram sua
condição de humanidade e, por consequência, sua intelectualidade negada. A
obra intitulada “Cor e Magistério”, organizada pela professora Iolanda de
Oliveira (2006), denuncia que,
“O lugar do professor universitário não é visto de forma natural como um lugar de negros. Esta é uma profissão que exige muito o uso da mente, do argumento, da inteligência, da reflexão. Estes, porém, são atributos do branco. O negro que galgou essa posição terá que viver em constante estado de alerta, como que a responder a todo tempo questões, mesmo não verbalmente, mas até através de gestos, atitudes e sentimentos como, forma de dizer: ‘olha, eu tenho o direito de continuar aqui’. Esses questionamentos vêm de várias direções: do pedagógico,
do administrativo, dos colegas e dos alunos.” (SANTOS, 2006, p. 173) (mais…)
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