Leandro Konder, 10 anos de saudade. Por Milton Temer

No blog da Boitempo

Dez anos exatamente se passaram desde que Leandro Konder nos deixou. E parece que foi ontem, quando olho para a minha biblioteca, onde tenho seus livros enfileirados; ou quando relembro os momentos do nosso convívio desde os anos 70, no exílio europeu, em fotos. Foram anos felizes que não tiveram um happy end, a partir da descoberta do Parkinson que o consumiu, e que ele enfrentava, até para animar o entorno, sem perder um grama sequer da verve humorística e humanista com que sempre pautou seu comportamento. (mais…)

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A ONU não protegerá Gaza, mas pode adotar um “Pacto para o Futuro”? Por Pepe Escobar

As Nações Unidas se tornaram uma paródia de si mesmas. Enquanto os líderes mundiais se reuniam em Nova York esta semana, Gaza, Líbano e Palestina não estavam em nenhuma parte da agenda, mas um Pacto dos EUA forçado, projetado para proteger a “ordem baseada em regras”, estava bem no topo.

No The Cradle

A incapacidade – e a falta de vontade – das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança de impedir um genocídio transmitido ao vivo as desacreditou além de qualquer redenção possível. Qualquer resolução séria que inflija consequências sérias à psicopatologia mortal de Israel foi, é e será bloqueada no Conselho de Segurança da ONU. (mais…)

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Amilcar Cabral (Abel Djassi), um dos maiores revolucionários anticoloniais do mundo

Por Marcela Magalhães de Paula, na Jacobin

Neste dia, em 1924, nascia Amilcar Cabral, o revolucionário africano responsável por liderar a libertação de Guiné-Bissau e Cabo Verde da colonização portuguesa. Seu legado teórico e prático continua sendo uma referência central para as lutas contra o imperialismo, o racismo e a crise climática.

Era 1964, quando, em pleno curso da guerra de independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, Amílcar Cabral tomou uma decisão que encapsulava sua visão revolucionária em toda a sua profundidade: começou a assinar o seu nome como Abel Djassi. Mais do que um simples pseudônimo, essa escolha carregava um simbolismo significativo. Líder incontestável do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Cabral optou por afastar sua identidade individual em prol da coletividade da luta, esvaziando o protagonismo pessoal para reforçar a natureza coletiva da revolução. (mais…)

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MBL, Brasil Paralelo e Fundação Lemann juntos na formação do trabalhador sem emprego. Por Leonardo Sacramento

No Autopoesi e Virtu

Por que a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo está usando vídeos do Brasil Paralelo e MBL?[i] Por que fundações de bancos e bilionários, como Fundação Lemann, Instituto Itaú Social e Instituto Ayrton Sena, se instalaram no Ministério da Educação? Qual é a relação do Brasil Paralelo e MBL com a Fundação Lemann, Instituto Itaú Social e Instituto Ayrton Sena? Qual é a relação entre revisionismo reacionário e neoliberalismo? Qual é a articulação de institutos da burguesia e “movimentos” da extrema-direita com as propostas de Educação Integral, Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e Novo Ensino Médio? (mais…)

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Rússia e China assinam documento que demarca o fim da hegemonia liberal-militar dos EUA. Por Miguel do Rosario

A declaração em conjunto divulgada durante o encontro traz críticas diretas, duríssimas, contra os esforços americanos de dominar o mundo através de intimidação militar e econômica. É o documento mais relevante do século XXI, e demarca uma nova era das relações internacionais.

Na Fórum

A declaração em conjunto divulgada durante o encontro traz críticas diretas, duríssimas, contra os esforços americanos de dominar o mundo através de intimidação militar e econômica. (mais…)

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O golpe, a ditadura e o revisionismo acadêmico. Por Michel Goulart da Silva

O movimento revisionista não se dá no vazio, mas expressa debates políticos de fundo, em especial de quais setores seriam os protagonistas do golpe e quais seriam suas vítimas

No A Terra é Redonda

Nesta segunda-feira, 1º de abril, completam-se sessenta anos do golpe que derrubou o governo João Goulart em 1964. O processo, encabeçado pela cúpula militar e apoiado por empresários e outros setores sociais, abriu as portas para a ditadura que perseguiu e assassinou críticos e opositores até a década de 1980. Contudo, ainda que as ações dos golpistas e dos ditadores sejam bastante evidentes e conhecidas pela sociedade, sempre gerou polêmicas e interpretações, que vão muito além do mero negacionismo desprovido de conteúdo de Jair Bolsonaro e seus seguidores. Pelo contrário, mesmo no ambiente acadêmico, essas interpretações afetam até mesmo o trabalho dos historiadores. (mais…)

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No comício da Central do Brasil, Jango desceu do muro em favor dos mais pobres e libertou o fantasma golpista de 1964. Entrevista especial com Juremir Machado da Silva

Para o professor e pesquisador Juremir Machado da Silva, não nos livramos dos espectros do Golpe Civil-Militar que nos ronda sob roupagens como o bolsonarismo, que apostou na quase bem-sucedida ruptura institucional após as eleições de 2022

Por: IHU e Baleia Comunicação

Há sessenta anos o Brasil vivia dias turbulentos. A sombra da ditadura militar já podia ser avistada. No dia 13 de março de 1964, em um comício histórico na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, João Goulart, o Jango, fez a aposta mais arriscada de sua carreira e defendeu as Reformas de Base. “No comício da Central do Brasil, Jango deu o passo que faltava para um governo progressista: abraçou as reformas de base, entre as quais a reforma agrária. Ali ele se comprometeu com os mais pobres e foi condenado pelos mais ricos”, explica Juremir Machado da Silva em entrevista por e-mail ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU. “Jango equilibrou-se no fio da navalha durante meses, até que escolheu dar o grande salto”. (mais…)

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