Homenagem ao povo anônimo das ruas, os Capitães de Abril e todos os homens e mulheres que fizeram da sua vida um sacerdócio militante contra o fascismo
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São seis horas da manhã em 25 de abril. Meu amigo Artur Scavone me enviou uma intimação ontem à noite – lida só hoje às 5.30 da manhã – para me pedir um texto sobre a Revolução dos Cravos. Para fazer uma tentativa de ensaio precisaria de algumas semanas, para fazer uma crônica política alguns dias, mas para uma homenagem poética – tirada do fundo do coração de quem acompanha abril desde as suas primeiras horas – é possível espremer da alma palavras que mostrem júbilo e sofrimento por abril e seus heróis. Sobretudo, para lembrar o povo anônimo das ruas, os Capitães de Abril e todos os homens e mulheres que fizeram da sua vida um sacerdócio militante contra o fascismo. (mais…)