Cartaz publicado na sequência da Revolução dos Cravos.

Recados da poesia na manhã de 25 de abril. Por Tarso Genro

No A Terra é Redonda

Homenagem ao povo anônimo das ruas, os Capitães de Abril e todos os homens e mulheres que fizeram da sua vida um sacerdócio militante contra o fascismo

1.

São seis horas da manhã em 25 de abril. Meu amigo Artur Scavone me enviou uma intimação ontem à noite – lida só hoje às 5.30 da manhã – para me pedir um texto sobre a Revolução dos Cravos. Para fazer uma tentativa de ensaio precisaria de algumas semanas, para fazer uma crônica política alguns dias, mas para uma homenagem poética – tirada do fundo do coração de quem acompanha abril desde as suas primeiras horas – é possível espremer da alma palavras que mostrem júbilo e sofrimento por abril e seus heróis. Sobretudo, para lembrar o povo anônimo das ruas, os Capitães de Abril e todos os homens e mulheres que fizeram da sua vida um sacerdócio militante contra o fascismo. (mais…)

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Em homenagem aos seus 96 anos, leia carta de Dom Pedro Casaldáliga aos Sem Terra

Mensagem de apoio e visita aos acampamentos marcam legado do religioso que faria aniversário hoje

Da Página do MST

Hoje (16), se estivesse vivo, Dom Pedro Casaldáliga, Bispo de São Félix do Araguaia, completaria 96 anos. Conhecido carinhosamente como Pedro pelos posseiros de sua região, Casaldáliga deixou um legado de solidariedade e apoio aos mais necessitados, especialmente aos trabalhadores rurais Sem Terra. (mais…)

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Reflexões para o 19º aniversário de morte da Irmã Dorothy Mae Stang. Por Dom Erwin Kräutler

“Irmã Dorothy chegou 1982 na Prelazia do Xingu e viu de perto o frenesi das derrubadas em grande escala. E desde que chegou falou e não mediu esforços, querendo convencer a quem ouvia sua vozinha mansa – mansa era apenas sua voz – de que, num futuro bem próximo, frequentes calamidades em cada vez maiores proporções serão consequência das violentas agressões de homens insensatos à natureza”, escreve Dom Erwin Kräutler, bispo emérito do Xingu em artigo enviado diretamente ao Instituto Humanitas Unisinos

IHU

Neste dia 12 de fevereiro completam-se 19 anos da morte da Irmã Dorothy Stang. Naquele sábado, bem cedo de manhã, em 2005, Irmã Dorothy foi assassinada com seis tiros à queima-roupa numa estrada do interior de Anapu, município da Transamazônica no Estado do Pará. Tinha 73 anos de idade. (mais…)

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Ter indígena na ABL é admitir 200 línguas diferentes, diz Krenak

Em entrevista exclusiva, escritor se disse “surpreso” com a escolha

Por Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

O mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), o escritor, filósofo e ativista Ailton Krenak considera surpreendente a eleição dele para uma instituição que resguarda a língua portuguesa. Krenak será o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na ABL. Ele foi eleito na noite de quinta-feira (5), com 23 votos.  

“A academia é de língua portuguesa, então, admitir o Ailton lá é admitir mais ou menos 200 línguas diferentes”, disse à Agência Brasil e Rádio Nacional. (mais…)

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Prêmio Vladimir Herzog divulga finalistas da edição 2023

Abraji

A Comissão Organizadora do Prêmio Vladimir Herzog divulgou nesta terça-feira (3.out.2023) os nomes dos finalistas das sete categorias que concorrem na edição deste ano: Arte, Fotografia, Texto, Vídeo, Áudio, Multimídía e Livro-reportagem. Ao todo, foram inscritos 630 trabalhos de todas as regiões do país neste 45º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.

A escolha dos vencedores será feita pela Comissão Organizadora, da qual a Abraji faz parte, no próximo dia 10 de outubro, das 14h às 18h, em sessão pública presencial no Espaço Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. A sessão terá transmissão on-line. (mais…)

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Evento em SP relembra Víctor Jara, cantor e compositor morto pela ditadura chilena

Ele foi brutalmente espancado e assassinado após golpe de Pinochet

Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil 

“Por alguma profunda razão, as canções feitas pelo povo se tornam perigosas para o poder autoritário”. É assim que a cantora chilena Cecília Concha Laborde relembra as razões pelas quais o cantor e militante Víctor Jara foi morto pela ditadura chilena em 1973, apenas alguns dias após o golpe militar de Augusto Pinochet, que ficou no poder até 1990. Cecília é uma das artistas que se apresenta neste sábado (30) no Galpão do Armazém do Campo, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na 6ª edição brasileira do evento Mil Guitarras para Víctor Jara. (mais…)

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