30º Grito dos Excluídos e Excluídas acontece no próximo 7 de setembro

“Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?” é o lema da atual edição do ato, que acontece tradicionalmente na semana da Pátria

por Coletivo Nacional de Comunicação do MAB

Em 2024, o Grito dos Excluídos e Excluídas celebra 30 anos de existência e resistência. Fruto da 2ª Semana Social Brasileira da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, entre 1993-1994, o Grito emergiu como espaço de articulação popular por direitos e Vida em Primeiro Lugar e de denúncia das desigualdades históricas, causadas pelo sistema capitalista que exclui, degrada e mata.  A coletiva nacional de imprensa do Grito acontece amanhã, 3 de setembro, a partir das 11h (horário de Brasília), virtualmente, com transmissão ao vivo na página, no canal do Grito e nas mídias de entidades parceiras. (mais…)

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Dunker: Olimpíadas, saúde mental e neoliberalismo

Da reverência a Rebeca Andrade ao mar sem ondas no surfe, uma visão psicanalítica sobre os esportes olímpicos e como eles refletem a sociedade desigual e ultracompetitiva. E mais: por que o neoliberalismo não venderá remédio para superar sua própria crise

Christian Dunker, em entrevista a Gabriela Leite e Glauco Faria, no Outra Saúde

O mundo pode assistir, em Paris, a parte da história de redenção de uma das maiores ginastas de todos os tempos. A estadunidense Simone Biles, que havia abandonado algumas das competições nas Olimpíadas de 2020 em Tóquio para tratar sua saúde mental, voltou em 2024 em todo o seu esplendor. Recebeu quatro medalhas, três delas de ouro. E protagonizou uma das cenas mais icônicas dos jogos, durante a vitória de Rebeca Andrade na final do solo. Ao subir no segundo degrau do pódio – o primeiro da ginástica com três mulheres negras em Olimpíadas –, prestou uma bela reverência à brasileira vencedora do ouro, junto de sua conterrânea Jordan Chiles. Ao final, esta última perdeu sua medalha de bronze para a atleta romena Ana Barbosu, após pedido de revisão. (mais…)

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Olimpíadas, estética e política. Por Mauro Luis Iasi

Se os que se dizem revolucionários não conseguem ver beleza em Bias, Anas, Dudas, Rebecas, Simones, Izaquias, Valdenices, Pios e tantos outros e outras… bom, a revolução está morta por dentro.

No Blog da Boitempo

Os melhores fascistas obedecem em silêncio e trabalham com disciplina.
Nós dizemos: primeiro os deveres, depois os direitos.”
Benito Mussolini

Adoro Olimpíadas, aguardo ansioso por quatro anos, assisto tudo que posso, torço e me emociono. Mesmo sabendo de todas as suas determinações na era do capital, da mercantilização e do fetiche. Gostar dos jogos não implica que, como todo chato, você resista a fazer análises e considerações. (mais…)

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Como reduzir a pegada material do crescimento

Embora mais “eficiente”, extrativismo cresceu 3,5 vezes desde anos 1970. Apostar na tecnologia não bastará. Transição justa inclui novos padrões de produção e consumo e outra agenda global, que não penalize o desenvolvimento do Sul global

por Ricardo Abramovay, em Outras Palavras

O mundo não está conseguindo desacoplar o crescimento econômico dos impactos provocados pela insaciável sede de recursos naturais dos quais depende a oferta de bens e serviços. Mudanças climáticas, erosão da biodiversidade e poluição (o que as Nações Unidas chamam de “tríplice crise planetária”) não serão enfrentadas com seriedade se a riqueza continuar se apoiando na extração crescente dos materiais que hoje estão na base do próprio crescimento econômico. Segundo o Painel Internacional de Recursos do Programa Meio Ambiente das Nações Unidas (IRP/UNEP, na sigla em inglês) há quatro materiais básicos cujo ritmo de obtenção sinaliza a qualidade da relação entre a sociedade e os recursos em que está assentada sua reprodução: biomassa, minerais metálicos (ferro, cobre, ouro, mas também produtos como alumínio, mercúrio, níquel, entre outros), minerais não metálicos (areia, argila, fundamentais para a construção) e combustíveis fósseis. (mais…)

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Exemplos a serem seguidos nas eleições. Por frei Gilvander Luís Moreira

Na Ocupação Chico Rei, em Ouro Preto, MG, dia 28 de julho deste ano de 2024, celebramos e festejamos a conquista de 90 apartamentos pelo Minha Casa Minha Vida, com luta coletiva aguerrida pela moradia, iniciada no Natal de 2016, nove anos atrás. Em Ouro Preto, MG, se reproduz cotidianamente, há séculos, uma brutal desigualdade socioeconômica, configurando na realidade a existência de várias Ouro Preto: a) a Ouro Preto mostrada aos turistas; b) a Ouro Preto Universitária com milhares de estudantes na Universidade Federal de Ouro Preto, a UFOP; c) a Ouro Preto dos morros, das periferias, onde resiste há séculos o povo negro quilombola, sob as agruras de um brutal déficit habitacional. (mais…)

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Por que não estamos prontos para a próxima pandemia

Brasil sediou cúpula para pensar e planejar a resposta às próximas crises sanitárias. Fica claro: ainda há muitas lacunas, e a desigualdade é um dos principais problemas. Declaração do Rio de Janeiro busca maior colaboração entre Sul e Norte globais

Por Kerry Cullinan, no Health Policy Watch | Tradução: Gabriela Leite, em Outra Saúde

As mudanças climáticas provocam cada vez mais surtos de doenças, e mesmo assim o mundo continua mal preparado para a próxima pandemia. Faltam colaboração na vigilância, ferramentas diagnósticas e financiamento, segundo palestrantes na Cúpula Global de Preparação para Pandemias (GPPS), que aconteceu no Brasil. (mais…)

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Fome recua, mas ainda afeta uma em cada 15 pessoas no Brasil, diz ONU

Relatório produzido no âmbito das reuniões do G20 aponta ainda que 864 milhões de pessoas em todo o mundo enfrentaram insegurança alimentar grave em 2023. Cenário global é de estagnação nos esforços para erradicação da fome, segundo as Nações Unidas

André Antunes – EPSJV/Fiocruz

O número de pessoas passando fome no Brasil em 2023 foi de 14,3 milhões. Esse foi, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de brasileiros que passaram por situação de insegurança alimentar grave no ano passado. Essa é uma das conclusões do relatório ‘O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo’. Conhecido como relatório SOFI e produzido por cinco agências vinculadas às Nações Unidas, o documento foi divulgado na quarta-feira (24), no Rio de Janeiro. O relatório anual foi lançado no contexto de uma reunião da Força Tarefa para uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Trata-se do principal projeto do governo brasileiro para o G20, reunião de líderes de 19 países, entre eles o Brasil, mais a União Europeia, que acontece em novembro no Rio. (mais…)

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