Conselheiros do PNAE, que fiscalizam a comida saudável nas escolas, apontam: descaso do poder público é o maior entrave no controle social. Falta transparência. Assédio moral é constante quando denunciam a propagação de ultraprocessados
Por Yuri Simeon, no Observatório da Alimentação Escolar
Fiscalizar e assessorar o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é uma atividade voluntária exercida em todos os estados e municípios por mães e pais de alunos, professores e integrantes de organizações não governamentais (dentre outros). Mas falta apoio do poder público para o exercício pleno da função de conselheira/o nessa área. Ao todo, 22% dos conselheiros ouvidos por um estudo realizado pelo Observatório da Alimentação Escolar (ÓAÊ) estão insatisfeitos com as condições de transparência e acesso à informações, e 42,8% com as condições ou a falta de capacitação. (mais…)