O comer caro e estetizado propagado por chefs estrelas e realities requer um contraponto popular. Diversas iniciativas mostram que uma alimentação saudável, criativa e justa é possível – e podem fortalecer o campo e novos espaços urbanos
Por Claudia Soares e Gerson Antonio Barbosa Borges, em Outras Palavras
Comer não é um ato político se você ainda esquece dos impactos da agricultura capitalista (monocultivos + agrotóxicos + transgênicos + exploração da natureza e dos seres humanos), da fome que atinge milhões de seres humanos e, ao mesmo tempo, pensa que escolher uma mercadoria nas prateleiras dos grandes atacadistas é uma ação isenta. Tampouco se sua ceia de Natal tem peru e toda sorte de comidas quentes para uma noite de verão no Sul global. (mais…)