A democracia brasileira diante das heranças que a ditadura militar deixou. Por Cândido Grzybowski

Em Sentidos e Rumos

Mesmo não recebendo maior atenção do Governo Lula, os 60 anos do Golpe Militar e a implantação da ditadura foram priorizadas por intelectuais e ativistas de esquerda, com muito boas análises sobre aquele momento histórico, inclusive com reavaliações de análises passadas e levantando novas questões. Tive acesso a algumas de tais análises, especialmente aquelas que foram publicadas nos meios digitais alternativos, voltados às temáticas mais democráticas e de esquerda.[i] Mas meu foco é a atualidade e o como a ditadura militar nos afetou profundamente como sociedade, somando-se à muitas mazelas que vem desde a conquista e colonização. (mais…)

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Após ameaças de Musk, Moraes determina investigação de bilionário e ordena que rede X não desobedeça decisões judiciais

‘Redes sociais não são terra sem lei! As redes sociais não são terra de ninguém’, escreveu o ministro em letras maiúsculas na decisão.

Por Fernanda Vivas, TV Globo — Brasíl

Após ameaças e ataques do bilionário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a conduta do empresário seja investigada em novo inquérito. Também incluiu Musk entre os investigados no inquérito já existente das milícias digitais.

Moraes ordenou ainda que a rede X não desobedeça nenhuma ordem da Justiça brasileira. E estipulou multa de R$ 100 mil para cada perfil que ele reativar irregularmente. (mais…)

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Musk destampa o esgoto no X/Twitter ao sugerir que vai ignorar Justiça. Por Leonardo Sakamoto

No UOL

Em meio a ataques às decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o proprietário do X/Twitter, o bilionário Elon Musk afirmou que a sua empresa está “levantando todas as restrições” determinadas pelo Poder Judiciário. Não foi claro sobre a quais decisões se referia, mas isso abre um grave precedente.

Primeiro porque qualquer pessoa física ou jurídica que opera em um país está sujeito às suas leis e ao seu Poder Judiciário. Questionamentos devem ser feitos em tribunais e, caso o apelo não seja ouvido, pode-se acionar o sistema de Justiça interamericano, na Organização dos Estados Americanos, ou internacional, nas Nações Unidas, contra um Estado. (mais…)

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Racismo, marxismo, drogas e sangue: a incrível história de Billie Holiday e sua ‘Strange Fruit’. Por Jota Wagner

Canção de protesto vendeu mais de um milhão de cópias, rendendo à diva do jazz idolatria e um fim precoce

No Music Non Stop

Na plateia, em Nova Iorque, era raro não ver alguma lenda do jazz entre seus espectadores, fãs daquela talentosa novidade. O show já havia acabado e, então, era hora do público embasbacado ouvir um acorde seco do piano, uma frase triste do trompete e a voz de Billie Holiday cantando os primeiros versos de Strange Fruit, música executada (mesmo quando era proibida pela polícia) no final de seu show, quando as luzes começavam a acender por ordem de donos de clubes putos da vida, cientes de que a diva cantaria seu protesto, mesmo que recomendassem o contrário. (mais…)

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Negacionismo, barricada da barbárie

Por Luiz Marques, em Terapia Política

A persistência na adesão ao que se convencionou denominar bolsonarismo desafia o entendimento racional. Os indicadores com a reimplantação de programas sociais no país apontam a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Mas beneficiário não é igual a empoderado para o tempo futuro. Em simultâneo, a extrema direita logra estimular o fanatismo de militantes cujo empoderamento advém de mobilizações que rastreiam o porvir. Nossas teses se concentram no cérebro, e não no coração: (mais…)

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Orbán: um ditador quer acolher Bolsonaro

Estudo de uma ultradireita peculiar: sem criar um Estado policial nem cancelar eleições, premiê húngaro submeteu sistema político-eleitoral, Judiciário e mídia – até asfixiar a oposição. Por que alguns sonham com a exportação do modelo

por Glauco Faria, em Outras Palavras

Milhares de pessoas protestaram em Budapeste nesta terça-feira (26), em uma área próxima ao Parlamento. Pediam a renúncia do primeiro-ministro Viktor Orbán e de seu procurador-geral. A manifestação foi organizada após a divulgação de um áudio feito por um ex-funcionário e ex-aliado do governo, Péter Margyar, em um diálogo com sua esposa e ex-ministra da Justiça, Judit Varga, apontando para uma tentativa de adulteração de documentos para acobertar um caso de corrupção envolvendo Pál Vílner, ex-secretário de Estado do Ministério da Justiça. (mais…)

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O que mantém a ultradireita húngara no poder

Ex-parlamentar do Partido Verde relata, em entrevista, a receita autoritária de Orbán. Além do controle das instituições, concessões pontuais à classe média e aos mais pobres e amplo apoio a fundações internacionais conservadoras

por Glauco Faria, em Outras Palavras

Após a revelação de que Jair Bolsonaro havia permanecido por dois dias na embaixada da Hungria no Brasil em fevereiro, o nome do primeiro-ministro do país, Viktor Orbán, passou a fazer parte do noticiário nacional. No poder desde 2010, ele foi o responsável por promover uma série de medidas autoritárias que minaram o regime democrático húngaro e que, ao mesmo tempo, fizeram dele uma espécie de referência para a extrema direita mundial. (mais…)

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