por Erick da Silva*, no Sul21
Capitaneado pela organização “Escola sem Partido” e encampado por uma série de parlamentares de perfil conservador, tem buscado se impor através da aprovação de projetos de lei, de mesmo nome, em parlamentos estaduais, municipais e também na Câmara e Senado Federal uma mudança radical no ensino brasileiro. Basicamente, sob o pretexto de defender princípios como a “neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado”, assim como o “pluralismo de ideias no ambiente acadêmico”, o Programa Escola sem Partido pretende colocar o professor em constante vigilância e acabar com a liberdade acadêmica.
O movimento alega-se apartidário, mas em seu site é facilmente encontrado ataques ao PT, revelando um claro posicionamento político, distante da isenção que tentam vender. Efetivamente, seus defensores pouco conhecem sobre o sistema de ensino brasileiro, não possuem nenhum amparo teórico-pedagógico e se utilizam fartamente de uma retórica de frases de efeito e baixo conteúdo. Sua sustentação se resume a ficar reeditando dogmas obscurantistas somados a uma recauchutagem de velhos slogans anticomunistas dos tempos da guerra fria. (mais…)
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