Cadê a Opção da Igreja pelos Pobres? Por Gilvander Moreira[1]

No Brasil, misturado com todos os golpes e desmontes de direitos sociais conquistados com muita luta social por direitos durante várias décadas, em tempos de superexploração do sistema do capital, vivemos tempos de fundamentalismos, de céus povoados de anjos e entidades, de demônios por todos os lados, de gritaria de deuses, de promessas, de busca insaciável de bênçãos, de procissões, de peregrinações, de necessidade de expiação, de moralismos, de religiões sem Deus, de salvações sem escatologia, de cristianismos light, de libertações que não vão muito além de uma “espiritualidade” de autoajuda. Nesse contexto de cruéis violências, uma pergunta interpelante está sendo levantada pelos injustiçados da sociedade e por quem está lutando ao lado deles por seus direitos: Cadê a Opção da Igreja pelos Pobres?

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Igrejas devem mais de R$ 460 milhões ao governo

Mais de 1.200 entidades religiosas têm dívidas com a Receita; Bolsonaro se reuniu duas vezes com fundador da igreja que mais deve e disse querer “fazer justiça para os pastores”

Por Bruno Fonseca, Agência Pública

Quase meio bilhão de reais – essa é a quantia que entidades religiosas devem à Receita Federal. O levantamento, realizado pela Agência Pública por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), revela que 1.283 organizações religiosas devem R$ 460 milhões ao governo. Desse total, 23 igrejas possuem dívidas de mais de R$ 1 milhão cada uma.

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Nas eleições para Conselho de Direitos Humanos da ONU, Brasil é ficha suja

Conectas se posiciona contrariamente à candidatura brasileira a um novo mandato no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Por Conectas Direitos Humanos 

No próximo dia 16 de outubro, acontecem em Nova York as eleições dos países que desejam ocupar um assento no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para o mandato de janeiro de 2020 a dezembro de 2022. O Brasil é candidato a uma das duas vagas dedicadas aos países da América Latina e Caribe e, se eleito, terá direito a propor e votar resoluções.

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O ‘oba-oba’ religioso é opressor: 1ª Carta de João. Por frei Gilvander Moreira[1]

No Brasil atual, sem interpretação sensata e libertadora dos textos bíblicos, afundamos cada vez mais em fundamentalismos, em moralismos e em esquizofrenia religiosa. O caminho para resgatarmos a construção de uma sociedade justa, solidária, democrática e sustentável ecologicamente passa também pela leitura e interpretação da Bíblia a partir dos injustiçados. Setembro é também mês da Bíblia, porque dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo, o tradutor da Bíblia da língua hebraica, aramaica e grega para o latim, que era a língua do povo durante o império romano. Jerônimo colocou a Bíblia na língua do povo, porque pensava que os textos bíblicos precisavam ser democratizados, não podiam ser privatizados pelo clero. Em 2019, somos convidados a ler e refletir a partir da 1ª Carta de João. Vamos chamar a atenção para alguns dos muitos raios de luz e de força divina que irradiam a partir da 1ª Carta de João.

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É preciso coragem para refazer a cidadania, sem medo de errar e recomeçar. Por Cândido Grzybowski

Do Ibase

É próprio do fazer sociológico a análise mais apurada da correlação de forças políticas criadoras das conjunturas, por mais retrógradas que sejam. Mas o “que fazer” de ativista é pensar e agir sempre para mudar as conjunturas com visão de futuro desejável, vendo onde incidir para torná-lo possível. Carrego em mim mesmo tal dilema. É sempre mais fácil tomar distância e fazer análise, a mais fundadamentada possível, sem nela incorporar o nosso imaginário de outro mundo, dos princípios e valores éticos que nos orientam, das opções estratégicas que pensamos serem necessárias para tanto. O fato é que este outro lado da reflexão, engajado, muda a própria análise e revela o compromisso que ela carrega. É um dilema? Sem dúvidas, é! Mas para que vale a ciência sem visão e compromisso ético com o futuro e com a busca de sua realização histórica a partir do aqui e agora?

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PFDC recomenda ao governo suspensão imediata de ato que descaracteriza homeschooling como evasão escolar

Ministério determinou que conselhos tutelares excluam crianças educadas em casa de lista sobre abandono da escola. Medida fere legislação

Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC)

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, encaminhou na quinta-feira (11) ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) uma  recomendação para que o órgão suspenda, imediatamente, as orientações encaminhadas a Conselhos Tutelares em todo o Brasil para que deixem de cumprir o que estabelece a legislação acerca de crianças e adolescentes mantidas fora de instituições de ensino regular.

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Associação de juristas evangélicos fundada por Damares Alves amplia lobby no governo

Criada há sete anos, Anajure, que recebeu Sérgio Moro em seu último evento, tem atuado junto aos três poderes para garantir “valores cristãos”

Por Carolina Zanatta, Agência Pública

“Com todo respeito ao Supremo Tribunal Federal, eu pergunto: existe algum, entre os 11 ministros do Supremo, evangélico? Cristão assumido? Não me venha a imprensa dizer que eu quero misturar a Justiça com religião. Todos nós temos uma religião ou não temos. E respeitamos, um tem que respeitar o outro. Será que não está na hora de termos um ministro no Supremo Tribunal Federal evangélico?”, disse o presidente Jair Bolsonaro no dia 31 de maio durante um evento realizado na congregação Madureira da igreja Assembleia de Deus.

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