Pastor Ricardo Dias, nomeado pela Funai, já fundou comunidade para converter indígenas na Amazônia

Por Elaíze Farias, Amazônia Real

Manaus (AM) – Apoiadas pelo governo de Jair Bolsonaro, missões evangélicas iniciaram uma nova ameaça em territórios onde vivem indígenas isolados na Amazônia. E em mais de uma frente, já que o pastor evangélico e antropólogo Ricardo Lopes Dias foi nomeado para chefiar a Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC) da Fundação Nacional do Índio (Funai). O Ministério Público Federal do Distrito Federal, que entrou com uma ação civil pública pedindo a nulidade da nomeação, teve o pedido negado pela juíza federal Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara do DF. 

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“O bispo Edir Macedo tem uma visão muito pragmática: ‘Se há poder eu tô junto’”

Em entrevista à Pública, o jornalista Gilberto Nascimento fala sobre seu livro O reino, que disseca a trajetória da Igreja Universal em busca de poder político

Por Andrea DiP, Agência Pública

O reino da Igreja Universal é grandioso e segue em franco crescimento. O bispo Edir Macedo comanda, de forma totalmente vertical, como líder absoluto, 10 mil templos, 14 mil pastores e milhões de fiéis espalhados por 95 países. Os líderes mais antigos, quando começam a ter mais influência entre os fiéis, são enviados para o exterior. A palavra final é sempre dele.

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Novo presidente da Capes defende criacionismo

Reitor do Mackenzie, Benedito Guimarães Aguiar Neto defende o ‘design inteligente’, que advoga uma natureza teológica da origem do universo

Na Carta Capital

O reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Benedito Guimarães Aguiar Neto, foi nomeado nesta sexta-feira 25 como novo presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Publicada no Diário Oficial da União, a nomeação de Neto ocorre após a exoneração de Anderson Ribeiro Correia, que deixou o cargo para assumir a reitoria do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

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Religião emancipa ou escraviza? Por Gilvander Moreira [1]

Diante das implicações das opções religiosas na política brasileira ninguém mais em sã consciência afirma simplesmente que qualquer tipo de religião liberta e emancipa. Estamos experimentando que religião, dependendo do tipo de convicções geradas, pode oprimir e escravizar. É preciso recorrer à história da Igreja Católica. Após ser escolhido pelos cardeais para suceder o papa Paulo VI, dia 26 de agosto de 1978, o papa João Paulo I, ao aparecer em uma das janelas do Vaticano, primeiro, sorriu; segundo, afirmou que ‘Deus é pai e mãe’, mas é mais mãe que pai. Assim, João Paulo I iniciou seu pontificado sinalizando que guiaria a Igreja Católica nos rumos do Concílio Vaticano II e sob a égide de uma igreja misericordiosa. Os direitistas do Vaticano não toleraram. Dia 28 de setembro de 1978, com apenas 33 dias de pontificado, João Paulo I morreu de forma muita estranha.

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Cadê a Opção da Igreja pelos Pobres? Por Gilvander Moreira[1]

No Brasil, misturado com todos os golpes e desmontes de direitos sociais conquistados com muita luta social por direitos durante várias décadas, em tempos de superexploração do sistema do capital, vivemos tempos de fundamentalismos, de céus povoados de anjos e entidades, de demônios por todos os lados, de gritaria de deuses, de promessas, de busca insaciável de bênçãos, de procissões, de peregrinações, de necessidade de expiação, de moralismos, de religiões sem Deus, de salvações sem escatologia, de cristianismos light, de libertações que não vão muito além de uma “espiritualidade” de autoajuda. Nesse contexto de cruéis violências, uma pergunta interpelante está sendo levantada pelos injustiçados da sociedade e por quem está lutando ao lado deles por seus direitos: Cadê a Opção da Igreja pelos Pobres?

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Igrejas devem mais de R$ 460 milhões ao governo

Mais de 1.200 entidades religiosas têm dívidas com a Receita; Bolsonaro se reuniu duas vezes com fundador da igreja que mais deve e disse querer “fazer justiça para os pastores”

Por Bruno Fonseca, Agência Pública

Quase meio bilhão de reais – essa é a quantia que entidades religiosas devem à Receita Federal. O levantamento, realizado pela Agência Pública por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), revela que 1.283 organizações religiosas devem R$ 460 milhões ao governo. Desse total, 23 igrejas possuem dívidas de mais de R$ 1 milhão cada uma.

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Nas eleições para Conselho de Direitos Humanos da ONU, Brasil é ficha suja

Conectas se posiciona contrariamente à candidatura brasileira a um novo mandato no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Por Conectas Direitos Humanos 

No próximo dia 16 de outubro, acontecem em Nova York as eleições dos países que desejam ocupar um assento no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para o mandato de janeiro de 2020 a dezembro de 2022. O Brasil é candidato a uma das duas vagas dedicadas aos países da América Latina e Caribe e, se eleito, terá direito a propor e votar resoluções.

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