“Barões evangélicos apoiam governo que explora os pobres”

Ronilso Pacheco, da Comunidade Batista de São Gonçalo, afirma que política e religião sempre se misturam, mas que é “melhor fazer opção que contribua para os direitos humanos”.

Por Bruno Lupion, na DW

As igrejas evangélicas poderosas, que dispõem de presença na mídia e influência política , são hoje parceiras de um projeto “ultraconservador” do governo Jair Bolsonaro, que nega direitos e explora a fé dos mais pobres. Os “barões da fé”, porém, não representam a totalidade do público evangélico, e parte desses fiéis adota no seu cotidiano práticas de acolhimento e respeito das diferenças, na opinião do teólogo Ronilso Pacheco.

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Ariel Goldstein analiza cómo los grupos religiosos están copando la política en América

En su reciente libro el sociólogo rastrea el modo en que algunas vertientes evangélicas avanzaron en el tablero político de América Latina. Estados Unidos, Brasil, pero también México o El Salvador, como ejemplos de sus alianzas partidarias. Las iglesias shopping y el fiel como consumidor

 Por Horacio Bernades*, no Página 12

 En diez años, el evangelismo ha duplicado su porcentaje de creyentes en Argentina. En Estados Unidos, los pentecostales, la rama más poderosa dentro de esa iglesia, consumaron en 2016 una alianza con Trump que les permitió ensanchar su poder. En Brasil los votantes evangélicos representan casi un tercio de su población, y en países centroamericanos ese porcentaje es aún mayor. Los presidentes que intentan ganarse el voto evangélico no son solo los ultraderechistas, como Trump o Bolsonaro. Andrés Manuel López Obrador en México y Dilma y Lula en Brasil, también se lo han planteado como política.

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Manifesto pede que candidaturas respeitem Estado laico; mil pastores disputam eleição

Texto assinado por 12 organizações exige “compromisso com um projeto de município menos discriminador”

Redação Brasil de Fato

Cerca de 80 organizações da sociedade civil e centros religiosos assinaram um manifesto, divulgado na semana das eleições municipais, para pedir comprometimento das candidaturas com a laicidade do Estado.

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Os superpoderes da Anajure, a associação de juristas evangélicos que quer um Brasil teocrático

Com apoio de Bolsonaro, entidade fundada por Damares tem influência decisiva na Defensoria Pública, no MEC e no Itamaraty.

Por João Filho, no The Intercept Brasil

A DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO, órgão federal que presta assistência jurídica gratuita aos mais pobres, mudou a maneira como escolhe seu chefe após a chegada do bolsonarismo. Antes, os defensores públicos elegiam uma lista tríplice e a submetiam ao presidente da República, que obrigatoriamente deveria escolher um dos três nomes. Mas uma nova etapa foi introduzida nesse processo seletivo. Agora, os candidatos precisam passar pelo crivo de uma entidade representativa dos evangélicos, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), que tem entre seus fundadores a ministra Damares Alves.

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Ministério Público do Rio de Janeiro questiona escolas cívico-militares de Witzel

Comissão de Educação da Alerj também contesta proposta que ainda não aprovada pelo Legislativo

Eduardo Miranda, Brasil de Fato 

O governo do estado do Rio de Janeiro está sendo questionado em diferentes instâncias sobre a inconstitucionalidade na criação de escolas cívico-militares. Apesar de o ano letivo já ter começado, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) ainda não votou o projeto de lei do governador Wilson Witzel (PSC) que cria 11 instituições militares de educação, ecoando no estado uma das propostas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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Pastor indicado para Ancine preocupa até agentes da cultura ligados ao governo

Por Matheus Leitão, no G1

A indicação do pastor Edilásio Barra, o Tutuca, para a direção da Agência Nacional do Cinema (Ancine) gerou preocupação até em agentes da cultura ligados ao governo pelo fato de o religioso integrar a chamada “ala ideológica”.

Conforme apurou o blog, integrantes da área de Cultura acreditam que Tutuca não é a pessoa indicada para pacificar os ânimos no setor audiovisual brasileiro também pelo desconhecimento técnico da área.

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Eu respeito o seu amém, você respeita o meu axé

As pesadas críticas aos governos municipal, estadual e federal devem marcar o Carnaval 2020 e irritar especialmente Bolsonaro e Crivella

Por Pai Rodney, na Carta Capital

O Carnaval 2020 vem com uma alma rebelde. Sinal dos tempos, sobretudo na cidade do Rio de Janeiro, onde, apesar da grandiosidade do espetáculo, que atrai turistas de todo o Brasil e do mundo inteiro, as escolas de samba estão enfrentando cortes significativos nas verbas e restrição de espaços, entre outras dificuldades. Uma verdadeira guerra que o prefeito evangélico Marcelo Crivella, ligado à Igreja Universal, tem travado de maneira sistemática, sem levar em consideração a quantidade de empregos e renda que a festa gera. Por essa razão, a cada ano mais agremiações aderem aos enredos críticos.

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