Despontam grupos antifeministas escondidos sob a fachada do vitimismo. A estratégia: usar dados reais sobre o sofrimento masculino para manipular discursos. Um possível antídoto: criar espaços de diálogo para além de polarizações forjadas
Por Nuria Alabao, no CTXT | Tradução: Lucas Scatolini, em Outras Palavras
As categorias se amalgamam na manosfera – aquele lugar da internet onde o antifeminismo se expressa e se compõe politicamente –, muitas vezes borrando os contornos das distintas subculturas. O Movimento pelos Direitos dos Homens – “Men’s Rights Activism” –, de origem anglo-saxã, surge como reação às propostas do feminismo dos anos sessenta e setenta do século XX, justamente quando se gestou boa parte dos argumentos sobre gênero que hoje estão em operação nas direitas radicais. (mais…)
