Para não esquecer: precisamos de pauta comum, organização e comunicação para enfrentar o fascismo. Por Virgínia Fontes*

Como sabemos, a luta antifascista não acabou, nem no Brasil nem no mundo. Caso contrário, deslizaremos para a pauta estabelecida pelas mídias proprietárias, pelas redes sociais também elas proprietárias, e pela ilusão de que cada um que fale em rede social tem o mesmo calibre e a mesma importância, esquecendo a configuração de classes da sociedade brasileira

no blog da Boitempo

Vivemos algo de extraordinário no mês de outubro, ao longo dos poucos dias que tínhamos para a campanha para o segundo turno das eleições presidenciais (e algumas para governos estaduais). Um enorme impulso de uma militância de esquerda e democrática saiu às ruas, ancorou nas esquinas, praças e pontos de circulação popular das cidades, montou comitês de campanha, produziu e pagou materiais de divulgação, dedicou muitas horas e energia em diferentes frentes – nas ruas, nas redes sociais, na produção de textos, na construção de elos de comunicação que permitissem fazer frente à avalanche de propaganda falsificadora bolsonarista. (mais…)

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Nova bancada socioambiental no Congresso tem representatividade internacional

Indígenas, camponeses, ambientalistas e candidatos alinhados com a agroecologia foram eleitos no dia 02 de outubro e devem ampliar a bancada da resistência na Câmara e no Senado; Assembleias mantiveram deputados e ganharam reforços

Por Luma Prado e Nanci Pittelkow, em De Olho nos Ruralistas

Pela primeira vez na história da República o Congresso vai contar com duas deputadas federais indígenas, diretamente ligadas ao movimento organizado dos povos originários. Sônia Guajajara (PSOL-SP) e Célia Xakriabá (PSOL-MG) tiveram suas candidaturas impulsionadas pela campanha “Aldear a Política”, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Mais dois candidatos autodeclarados indígenas foram eleitos no campo democrático: Juliana Cardoso (PT-SP) e Paulo Guedes (PT-MG). (mais…)

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(In)dependência para quem? Grito dos/as Excluídos/as de 2022 une campo popular em todo país

Mobilizações deste 7 de setembro realizada por movimentos e organizações populares questionam a comemoração dos 200 anos de (in)dependência e demonstram a resistência no campo popular

Por Fernanda Alcântara, na Página do MST

Em sua 28ª edição, o tradicional Grito dos Excluídos e das Excluídas traz a mobilização popular com o seguinte questionamento: independência pra quem?“. A partir deste lema, milhares de pessoas foram às ruas em diversas cidades pelo país para se contrapor ao projeto de fome e aos eventos festivos de independência. Em um Brasil onde mais de 60 milhões de pessoas vivem em insegurança alimentar, o campo popular grita: “Vida em primeiro lugar”. (mais…)

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Da política identitária à mobilização por direitos efetivamente universais. Entrevista especial com Celia Kerstenetzky

Para a pesquisadora, grupos que dão sustentação a políticas identitárias são fundamentais para a mobilização em defesa de garantias sociais previstas na Constituição

Por: Ricardo Machado, em IHU

Uma das armadilhas do neoliberalismo é sua plasticidade e capacidade de ocupar espaços que, à primeira vista, parecem se opor a ele. Ainda que no fundo as lutas chamadas “identitárias” proponham reformas e debates de maior complexidade e profundidade, às vezes, o que parece é que há um ataque às políticas universalistas.

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Comitês Populares em Alagoas fortalecem organização popular no campo e na cidade

Conheça as ações desenvolvidas pelos Comitês Populares nos territórios alagoanos

Por Alice Oliveira, na Página do MST

Na perspectiva de debater um Projeto Popular para o Brasil, a partir de um novo ciclo de mobilizações para fortalecer a construção de um país justo e soberano, em oposição às políticas destrutivas implementadas pelo atual governo, organizações do campo e da cidade tem apontado os Comitês Populares como principal ferramenta de trabalho popular nesse período.

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“Ser uma mulher negra na sociedade em que vivemos hoje, é um ato de resistência!”

Com 29 anos, Cristina já traz uma bagagem de experiências, aprendizados e ensinamentos pelos quais passou

Por Barbara Zem, Setor Comunicação MST Paraná, na Página do MST

Negra, mulher, LGBT, assentada e filha de assentados, economista e mestre em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Cristina Stunger, hoje com seus 29 anos, nasceu em Toledo, região Oeste do Paraná, mas mora desde os 4 anos de idade no município de Paranacity, região Noroeste do Paraná.

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60 anos da ONG Fase

CPT

Entre os dias 27 e 29 de abril, a ONG realizou no Rio de Janeiro um Encontro Nacional, com debates sobre os desafios da Retomada no Brasil, lançamento da edição comemorativa da Revista “Proposta” e uma homenagem a Jean Pierre Leroy, ex-dirigente da FASE. Na manhã de sexta-feira (29), uma cerimônia na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro celebrou a atuação de seis décadas da organização.

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