Brasil contra o terrorismo: atos em todo país e no exterior condenam violência bolsonarista

Em repúdio aos atos terroristas de apoiadores de Bolsonaro, milhares vão às ruas de todo o país e no exterior, em defesa da democracia e do voto popular

Por Fernanda Alcântara
Da Página do MST

Nesta segunda-feira (09), em dezenas de cidades no Brasil a população saiu às ruas em defesa da democracia. Com a palavra de ordem “sem anistia”, milhares de pessoas ocuparam as ruas exigindo punição severa aos extremistas e terroristas que estavam em Brasília no último domingo (8), cometendo crimes contra a população brasileira e o patrimônio público. As manifestações também pedem punição aos que financiaram e inflamaram os radicais e a responsabilização do ex-presidente Bolsonaro pelos crimes cometidos durante seu mandato. (mais…)

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A luta só começou. Seguimos despertas!

Que os aromas de março fortaleçam o mutirão por territórios livres de violência, fome, fascismo e a defesa da democracia

Por Setor de Gênero do MST
Da Página do MST

Havia muitos anos que a classe trabalhadora brasileira não conquistava uma vitória tão importante como a eleição de Lula. Trabalhamos arduamente para elegê-lo, compreendendo que sua vitória representa a defesa da democracia, a retomada de direitos e o enfrentamento ao fascismo. Certamente, todos os nossos esforços valeram a pena, estamos todxs contagiadxs pela alegria desta conquista, mas não podemos nos esquecer que a luta só começou. A nossa volta o mundo segue em crise, se aprofundando a cada dia, e nos mostrando uma realidade dura e cruel, onde a desigualdade social, a exploração, a miséria, a destruição da vida e a violência seguem em curso. O fascismo não desapareceu como num passe de mágica, como o último domingo, 8 de janeiro, nos mostrou. Ao contrário, seu projeto segue arregimentando fiéis seguidores. (mais…)

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“A volta de Lula é um alento para a América Latina”. Entrevista com José Luís Fiori

IHU

“O retorno de Lula ao governo brasileiro e ao cenário internacional é um alento não apenas para a América Latina, mas para todo o mundo, por sua experiência acumulada, seu carisma e enorme visão e capacidade estratégica. Um retorno que assume um destaque ainda maior quando se vê contrastado com o que passou com o Brasil nestes últimos quatro nãos de desgoverno e isolamento internacional. A presença de Lula dentro do sistema internacional vai muito além de tudo isso, mas não há dúvida de que sua figura cresce frente ao mundo por haver conseguido derrotar uma coalizão de forças de extrema-direita encasteladas no Estado e nas Forças Armadas, e usando todos os instrumentos do poder e do dinheiro sob controle do governo”, afirma José Luís Fiori. (mais…)

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Réquiem da desesperança: rotas de fuga para a crise. Por Luís Fernando Novoa Garzón

É tempo de enterrar a melancolia. Não para defender a preservação de uma institucionalidade caduca, mas, com base nas novas formas de luta social que emergiram na última década, reativar a imaginação política – e reconstruir o país

em Outras Palavras

Dialogo com Rosana Pinheiro-Machado a partir de suas intervenções públicas sobre as novas formas de luta e de protesto que surgem no Brasil a partir de junho de 2013 e que adentram a eleição de Jair Bolsonaro, anos depois. A autora, como acadêmica que atua e ativista que elabora, leva ao limite as fronteiras do campo acadêmico, dando consequência ao levantamento rigoroso de dados, alimentando a intervenção política direta e o diálogo multidirecional sobre os próximos passos da luta social. Mesmo livros como Amanhã vai ser maior, publicado em 2019, mantêm sua atualidade estampada no fato de que já se evidenciava no conjunto de suas reflexões e intervenções que não bastaria a derrota eleitoral de Bolsonaro para que se revertesse a onda que o colocara na cadeira presidencial em 2018.  (mais…)

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Para não esquecer: precisamos de pauta comum, organização e comunicação para enfrentar o fascismo. Por Virgínia Fontes*

Como sabemos, a luta antifascista não acabou, nem no Brasil nem no mundo. Caso contrário, deslizaremos para a pauta estabelecida pelas mídias proprietárias, pelas redes sociais também elas proprietárias, e pela ilusão de que cada um que fale em rede social tem o mesmo calibre e a mesma importância, esquecendo a configuração de classes da sociedade brasileira

no blog da Boitempo

Vivemos algo de extraordinário no mês de outubro, ao longo dos poucos dias que tínhamos para a campanha para o segundo turno das eleições presidenciais (e algumas para governos estaduais). Um enorme impulso de uma militância de esquerda e democrática saiu às ruas, ancorou nas esquinas, praças e pontos de circulação popular das cidades, montou comitês de campanha, produziu e pagou materiais de divulgação, dedicou muitas horas e energia em diferentes frentes – nas ruas, nas redes sociais, na produção de textos, na construção de elos de comunicação que permitissem fazer frente à avalanche de propaganda falsificadora bolsonarista. (mais…)

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Nova bancada socioambiental no Congresso tem representatividade internacional

Indígenas, camponeses, ambientalistas e candidatos alinhados com a agroecologia foram eleitos no dia 02 de outubro e devem ampliar a bancada da resistência na Câmara e no Senado; Assembleias mantiveram deputados e ganharam reforços

Por Luma Prado e Nanci Pittelkow, em De Olho nos Ruralistas

Pela primeira vez na história da República o Congresso vai contar com duas deputadas federais indígenas, diretamente ligadas ao movimento organizado dos povos originários. Sônia Guajajara (PSOL-SP) e Célia Xakriabá (PSOL-MG) tiveram suas candidaturas impulsionadas pela campanha “Aldear a Política”, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Mais dois candidatos autodeclarados indígenas foram eleitos no campo democrático: Juliana Cardoso (PT-SP) e Paulo Guedes (PT-MG). (mais…)

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