12ª Jornada Nacional da Juventude Sem Terra: entrevista com Jailma Lopes

Com o lema “A Juventude quer viver, derrubar o presidente e ver o povo no poder!”, Sem Terra traz ações em territórios de luta

Por Morgana Souza, MST em RN, na Página do MST

Seguindo em mais um período de enfrentamento à pandemia, é com muita resistência e na esperança por dias melhores que a Juventude Sem Terra tem se organizado e marcado mais um mês de agosto repleto de ações nos territórios de luta.

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Mais de 70 entidades assinam manifesto que denuncia a violência e a omissão do INCRA no Mato Grosso

CPT

Nesta terça-feira, 27 de julho, a Comissão Pastoral da Terra no estado do Mato Grosso (CPT-MT) e diversas entidades de direitos humanos iniciaram em Cuiabá a 1ª Semana de Resistência Camponesa, sendo a primeira ação o lançamento do relatório Conflitos no Campo Brasil 2020. O ato de apresentação dos dados ocorreu na entrada da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), no Centro Político Administrativo da capital, às 14 horas. As famílias camponesas chegaram ao órgão na manhã desta terça com o intuito de reivindicar a destinação de áreas da União para a reforma agrária.

O ato conta com a presença de cerca de 75 pessoas de comunidades das regiões sul e norte do Mato Grosso, e, após o lançamento da publicação da CPT, protocolaram na autarquia o manifesto intitulado “Violência, grilagem e omissão do INCRA no Mato Grosso”. Um dos trechos do documento afirma que “a Constituição de 1988 garante, em seu artigo 188, que as terras públicas sejam destinadas à política pública da reforma agrária. Contudo, em Mato Grosso esta garantia se tornou letra morta, frente à omissão e conivência do INCRA com a grilagem de terras”. 

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Fora Bolsonaro e a emergência das mobilizações do 3J

Debate entre as organizações do campo popular levantam pontos de destaque que dão o tom da conjuntura política das manifestações deste próximo sábado (3)

Por Igor Felippe, na Página do MST

I-CONJUNTURA POLÍTICA MAIS IMEDIATA 

1- A tragédia da pandemia de coronavírus, com uma média de 2 mil mortos por dia, atravessa a conjuntura, com impacto na vida das pessoas, na intensidade da atividade econômica, nas discussões no Congresso e no Judiciário e na atuação das forças populares. 

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“Nem bala, nem fome, nem covid”: a expectativa de Douglas Belchior para o 19 de junho

Militante da Coalizão Negra por Direitos põe em evidência os problemas que empurram a população negra para mobilização

por Murilo Pajolla, em Brasil de Fato

“Nem bala, nem fome, nem covid”. Na avaliação de Douglas Belchior, militante da Coalizão Negra por Direitos, essas palavras de ordem estão sintetizadas no “Fora, Bolsonaro”, mote dos atos convocados por organizações populares para o dia 19 de junho.

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Do luto à luta, nas ruas! Por Gilvander Moreira*

O dia 29 de maio de 2021 provavelmente entrará para a história como o dia do início de uma nova onda de lutas populares massivas no Brasil por vários direitos, entre os quais, “Fora, Bolsonaro!”, “Vacina, já!” e “Auxílio Emergencial de R$600,00”. Houve atos públicos, marchas e manifestações em 213 cidades no Brasil e em 14 cidades no exterior. Grande parte da mídia, Jornais O Globo e Estadão, por exemplo, não mostraram a força e o tamanho das manifestações. Postura irresponsável e cúmplice do fascismo e do genocídio no nosso país, que ignora a realidade e tenta negar os fatos, mas a imprensa internacional e os veículos da microcomunicação noticiaram a grandeza e a força das manifestações.

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Ganhar as ruas até 2022. Por Rosana Pinheiro-Machado

Muitas pessoas que não colocaram o nariz para fora de casa nos últimos meses sentiram que precisavam apoiar o ato contra Bolsonaro para dizer que, apesar de tudo, estamos politicamente vivos

El País

Apesar de muitos esforços de parte da mídia tradicional de minimizar ―ou mesmo esconder― o tamanho e a importância das manifestações deste sábado, o 29M foi um sucesso por muitas razões. Os protestos embaralham a reação dos bolsonaristas e foi possível gerar imagens que mostraram grande adesão, o que é decisivo para produzir encorajamento para que mais pessoas se juntem a futuras manifestações. O 29M não podia ser menor do que o 25M bolsonarista. Seria uma derrota política e um sinal de que estamos perdendo as ruas. Mas isso não ocorreu. Apesar do medo e da cautela dos manifestantes em sair em meio a uma pandemia, o desespero deixou de paralisar e produziu um primeiro grito de ação.

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O que faltou nas manchetes de domingo

por Raquel Torres, em Outra Saúde

MANCHETE DE DOMINGO

Multidões foram às ruas no sábado, em pelo menos 180 cidades, protestando contra o governo Jair Bolsonaro e pedindo por vacinas e auxílio emergencial – de quebra, mandando  um claro e necessário recado ao Congresso. Não havia acontecido nada parecido desde o começo da pandemia. As manifestações tiveram destaque em veículos de comunicação internacionais e chegaram a ser manchete no site do britânico The Guardian, mas não se pode dizer o mesmo dos brasileiros.

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