Por que nos separamos?

Na primeira reportagem do Micélio-SUMAÚMA – Programa de Coformação de Jornalistas-Floresta, as repórteres Yudjá/Juruna, da Volta Grande do Xingu, respondem à pergunta, que conjuga, ao mesmo tempo, violência e resistência

Sumaúma

Belo Monte barrou as águas do rio e, como dizem os Yudjá/Juruna, causou o fim do mundo. Mas antes de o fim do mundo chegar esse povo decidiu fazer uma grande viagem para buscar parentes separados por quase um século. Raylane, 19 anos, e Weslane, 24 anos, mulheres do povo Yudjá/Juruna da Volta Grande do Xingu, investigaram essa história por semanas, entrevistaram Natanael, o professor e coordenador pedagógico da aldeia Mïratu, onde vivem, o avô Agostinho, o principal ancião da comunidade, e a prima Ya Juruna, uma jovem que participou dessa longa jornada de busca. (mais…)

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Sementes Marias, Mahins, Margaridas: as mulheres e as lutas de resistência

A coluna deste abril traz um balanço das Jornadas de Luta das Mulheres Sem Terra e um histórico do protagonismo feminino nas lutas, apagadas pelo patriarcado, mas não silenciadas

Por Coletivo de Mulheres Sem Terra do MST Maranhão
Da Página do MST

O agronegócio lucra com a fome e a violência. Por Terra e Democracia, mulheres em resistência!”

Com essa consigna as mulheres Sem Terra anunciaram os aromas das lutas e ocuparam as ruas e as redes com ações nos 23 estados do país e no Distrito Federal, inclusive em terras africanas, na Zâmbia. (mais…)

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Dissertação resgata história de Antônia Flor e a resistência de mulheres camponesas na luta pela terra no Piauí

“…Antônia Flor – flor da gameleira –
fez do amor à terra sua peleja, sua crença, sua razão de bem- viver…
teve o corpo crivado de balas – à sombra de uma velha ingazeira.”

Paulo Machado

Texto e Imagens: CPT PIAUÍ

Nesse mês de março reafirmamos o compromisso contra todas essas violências sofridas pelas mulheres diversas em todos os espaços em que estão inseridas. E nada mais justo que relembrar a vida e a luta de uma mulher que viveu e morreu por uma causa, e “fez do seu amor à terra sua peleja, sua razão de bem-viver”, Antônia Maria da Conceição, Antônia Flor, mártir da terra no Piauí. (mais…)

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A resistência de Maria

Agricultora resiste à ação do agronegócio e à violência de pistoleiros para manter direito à terra em Correntina (BA)

por Paulo Oliveira e Thomas Bauer, em CPT

No Dia Internacional da Mulher, Meus Sertões mostra como Maria (**), 55 anos, resiste à pressão dos latifundiários do agronegócio e à violência de pistoleiros contratados para expulsar os integrantes das comunidades de fecho de pasto. Os fecheiros, como são chamados, há cerca de dois séculos vivem e preservam áreas do cerrado baiano cobiçadas por grileiros e pelo empresariado, que desmata totalmente as suas propriedades para aumentar a produtividade e depois tenta tomar a terra ocupada por posseiros para transformá-las em reservas legais e cumprir o que prevê o Código Florestal. O não cumprimento da lei prevê autuação, multa e processo e impede a concessão de crédito e a comercialização de produtos. (mais…)

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Não é performance. Por Clarisse Gurgel

A esquerda precisa recuperar para si a titularidade das ações de rebeldia, o domínio sobre esta força indubitável que uma multidão possui

em A Terra é Redonda

No dia 8 de janeiro de 2023, um grupo de pessoas, que já acampavam no Distrito Federal desde outubro, avançou sobre os prédios e edifícios dos três poderes da República brasileira. Os constitucionalistas comentavam que a tentativa de golpe era crime, pois não era prevista na constituição. Tamanha miopia funcionalista não permitia aos intelectuais compreenderem que, para que se configure um golpe, sua previsão constitucional é uma impossibilidade. (mais…)

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Brasil contra o terrorismo: atos em todo país e no exterior condenam violência bolsonarista

Em repúdio aos atos terroristas de apoiadores de Bolsonaro, milhares vão às ruas de todo o país e no exterior, em defesa da democracia e do voto popular

Por Fernanda Alcântara
Da Página do MST

Nesta segunda-feira (09), em dezenas de cidades no Brasil a população saiu às ruas em defesa da democracia. Com a palavra de ordem “sem anistia”, milhares de pessoas ocuparam as ruas exigindo punição severa aos extremistas e terroristas que estavam em Brasília no último domingo (8), cometendo crimes contra a população brasileira e o patrimônio público. As manifestações também pedem punição aos que financiaram e inflamaram os radicais e a responsabilização do ex-presidente Bolsonaro pelos crimes cometidos durante seu mandato. (mais…)

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A luta só começou. Seguimos despertas!

Que os aromas de março fortaleçam o mutirão por territórios livres de violência, fome, fascismo e a defesa da democracia

Por Setor de Gênero do MST
Da Página do MST

Havia muitos anos que a classe trabalhadora brasileira não conquistava uma vitória tão importante como a eleição de Lula. Trabalhamos arduamente para elegê-lo, compreendendo que sua vitória representa a defesa da democracia, a retomada de direitos e o enfrentamento ao fascismo. Certamente, todos os nossos esforços valeram a pena, estamos todxs contagiadxs pela alegria desta conquista, mas não podemos nos esquecer que a luta só começou. A nossa volta o mundo segue em crise, se aprofundando a cada dia, e nos mostrando uma realidade dura e cruel, onde a desigualdade social, a exploração, a miséria, a destruição da vida e a violência seguem em curso. O fascismo não desapareceu como num passe de mágica, como o último domingo, 8 de janeiro, nos mostrou. Ao contrário, seu projeto segue arregimentando fiéis seguidores. (mais…)

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