No Mapa de Conflitos da Fiocruz, Jaci Paraná: a resex criada na floresta virgem há 27 anos, invadida e desmatada

 Segundo publicação da WWF, 765 fazendas e 175 mil cabeças de gado ocupam o que era uma área de floresta densa há 27 anos, transformada em Resex Jaci Paraná para assim ser protegida. 

O texto abaixo está publicado no Mapa de Conflitos envolvendo Injustiça e Saúde Ambiental no Brasil* e é a Síntese que abre uma detalhada pesquisa sobre mais esse caso revoltante: “Reserva Extrativista (Resex) Jaci Paraná sofre com invasão de caçadores, desmatadores, grileiros e pecuaristas, que praticam ilegalidades dentro de seus limites com conivência de órgãos públicos“. Boa leitura. (Tania Pacheco) (mais…)

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Invasores de Terras Indígenas ajudaram a derrubar veto ao Marco Temporal

Três parlamentares com fazendas incidentes em TIs comemoraram a votação; outros 17 receberam doações de pessoas com terras sobrepostas, conforme o dossiê “Os Invasores”; 75% dos votos no Congresso saíram da bancada ruralista; Apib aponta interesse direto de Arthur Lira no tema

Por Carolina Bataier e Nanci Pittelkow, no De Olho nos Ruralistas

Dos 312 parlamentares integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), 282 votaram contra os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Marco Temporal. A bancada ruralista garantiu 75% dos votos para a derrubada dos vetos, que representa maior facilidade para a invasão de terras indígenas e põe em risco os direitos dos povos originários do Brasil. (mais…)

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Dário Kopenawa e a luta pelo direito de existir

Liderança indígena segue o caminho do pai, Davi Kopenawa Yanomami, em busca do reconhecimento de direitos dos povos originários

Por Catarina Duarte, na Ponte

De um lado 31 mil yanomamis, do outro a destruição da floresta, os Celsius lá em cima, as árvores no chão e os rios contaminados por mercúrio. No centro, Dário Vitório Kopenawa Yanomami, 39 anos. Filho do líder Davi Kopenawa Yanomami, 67, ele assumiu para si a incumbência de ser um porta-voz de seu povo, um trampolim necessário para que ganhem amplitude as violações de direitos impostas aos protetores da natureza.  (mais…)

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MPF reitera pedido para prorrogar contratos de servidores que atuam na proteção de indígenas isolados e de recente contato

Se não forem tomadas medidas urgentes, grupos que vivem na Amazônia correm risco de extinção

O Ministério Público Federal (MPF) reiterou manifestação da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709, na qual a entidade requer, em caráter de urgência, a prorrogação, por pelo menos seis meses, dos contratos de servidores temporários que atuam na proteção dos povos indígenas isolados e de recente contato. (mais…)

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O último adeus da Ñandesy Damiana

Por Kuñangue Aty Guasu

Seu corpo, suas rezas ecoaram por décadas e décadas na busca da tão sonhada demarcação da Terra Indígena de Apyka’i.

Damiana e toda a comunidade sofreram vários despejos, foram muitas longas estadias às margens da BR-463, em Dourados/MS, sofrendo inúmeras violações, invisibilizada aos olhos do estado Brasileiro, convivendo com as várias mortes de suas parentelas. (mais…)

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Apyka’i está de luto! A Ñandesy Damiana encantou

Por Kuñangue Aty Guasu

Em julho de 2016 a Ñandesy Damiana, foi despejada novamente de seu território nativo Apyka’i, ocupado atualmente ilegalmente pela Usina São Fernando em Dourados, para plantação de cana. Durante a ação, os pertences das comunidades foram retirados e seus barracos destruídos por uma pá-carregadeira, e assim viveu Damiana por 7 anos às margens da BR-463, aguardando pela demarcação da T.I Apyka’i’.

Hoje, 7 de novembro de 2023, a Ñandesy veio a óbito. Apyka’i é um exemplo grave do genocídio praticado contra os indígenas. Lá, por anos Damiana e a comunidade beberam água envenenada pelas plantações de cana. (mais…)

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Demarcações são fundamentais para futuras gerações, diz cacique Raoni

Líder indígena visita mostra sobre cultura e memória do povo Kayapó

Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

“Os não indígenas não estão tendo noção do que estão destruindo, por isso, nós, como povos indígenas, dentro de território, dentro da floresta, sabemos o que pode acontecer se continuar destruindo”, afirmou o cacique kaiapó Raoni Metuktire, que visitou nesta sexta-feira (27) a exposição Mekukradjá Obikàrà: Com os Pés em Dois Mundos. A mostra está sendo instalada no mezanino do Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói, região metropolitana do Rio.

Para Raoni, a demarcação das terras dos povos originários, além de preservar a natureza, é importante para manter as próprias culturas. (mais…)

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