Como os indígenas colocaram o ovo em pé (a ciência indígena e a Medicina

Sem a sabedoria milenar indígena, o desenvolvimento de alguns medicamentos talvez fosse impossível. Foram os indígenas que colocaram o ovo em pé.

Por João Ernesto de Carvalho, na Revista AdNormas

A primeira referência bem documentada sobre a existência de um veneno de flechas de grande poder letal, entre os indígenas da América do Sul, encontra-se no livro De Orbe Novo, de Pietro Martine d’Anghera, publicado em 1516:

“[…] é um suco destilado de algumas árvores em que eles mergulham as flechas. Após atingido, o animal começa a perder a coordenação motora, que evolui para flacidez muscular e paralisia flácida da musculatura locomotora. A morte é consequência da paralisia da musculatura respiratória. Mas nem a todo mundo é permitido preparar a mistura, que foi denominada de curare. São as mulheres velhas, peritas nessa arte, que são encerradas durante algum tempo com todo material necessário e durante dois dias permanecem acordadas e destilam a mistura”.

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Quilombola capixaba lança primeiro clube de leitura antirracista do Brasil

Com entrega mensal de livros a associados, Pretaria BlackBooks busca visibilizar produção literária negra

Do Século Diário, no Geledés

Nascida no quilombo de Angelim, em Conceição da Barra (norte do Estado), e fundadora do Coletivo Negrada em Vitória, Mirtes dos Santos era figura atuante no movimento negro capixaba até sua ida para o Niterói (RJ) para cursar Mestrado em Direito e Sociologia na Universidade Federal Fluminense (UFF). Nesta semana, ela apresentou junto a um grupo de colaboradoras o projeto do Clube Pretaria BlackBooks, o primeiro clube literário especializado em livros voltados para promoção da igualdade racial e formação antirracista no Brasil.

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PFDC defende inconstitucionalidade de decreto que ampliou possibilidades de sigilo de informações públicas

Para o órgão do Ministério Público Federal, além de violar princípios da legalidade, normativa impacta no controle social e no combate à corrupção

O decreto presidencial que promoveu alterações na regulamentação da Lei de Acesso à Informação (LAI) para ampliar o número de pessoas autorizadas a decidir sobre o sigilo de dados públicos viola a Constituição Federal, pois afronta princípios legais de participação, transparência e controle da gestão pública, entre outros aspectos. A análise é da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão que integra o Ministério Público Federal.

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MPF instaura inquérito civil para identificar registros e acompanhar medidas de valorização da memória de João Cândido, líder da revolta da chibata

Inquérito busca identificar os registros da trajetória do “almirante negro”, como era conhecido, na Marinha e a atuação de entes públicos federais, estaduais e municipais na preservação de sua memória

Procuradoria da República no Rio de Janeiro

O Ministério Público Federal (MPF) instituiu inquérito civil público para apurar as medidas de valorização da memória do marinheiro João Cândido Felisberto por órgãos municipais, estaduais e federais. O procedimento também tem por objetivo identificar os registros de João Cândido na marinha brasileira e acompanhar as medidas adotadas pelos entes públicos para garantir a abordagem histórica de sua trajetória, tendo em vista o disposto na Lei nº 10.639, de 2003, que manda incluir no currículo oficial da rede de ensino a luta dos negros no Brasil.

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Museu Nacional estuda expor permanentemente acervo na Quinta

Parte do acervo que sobreviveu a incêndio foi exibida no fim de semana

Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

Após movimentar centenas de pessoas neste fim de semana em um festival na Quinta da Boa Vista, parque da zona norte do Rio de Janeiro, a direção do Museu Nacional estuda formas de criar uma exposição externa permanente no parque. O museu sofreu um incêndio trágico no último dia 2 e perdeu uma parte expressiva de seu acervo, que incluía peças históricas insubstituíveis e importantes objetos de pesquisa de diversas áreas de conhecimento. (mais…)

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Na pesquisa, escrever compreende ou prende? Por Gilvander Moreira[1]

Para que uma pesquisa seja instrumento de transformação na perspectiva emancipatória, precisamos investigar as causas complexas – cocausas – não apenas imediatas, mas também as mediatas e principalmente as condições materiais objetivas, bem como as relações entre os vários problemas, buscando as razões de fundo para que os processos de luta por direitos humanos fundamentais aconteçam de tal maneira que persiga a indicação de variáveis nas quais é possível empreender lutas de emancipação humana. Isso implica em sistematizar as experiências pesquisadas, cônscio de que o decisivo é “entender, compreender, interpretar a fundo o que ocorreu, quais foram suas causas, quais as consequências, quais os efeitos secundários e as raízes dos fenômenos. Devemos também interpretar quais têm sido as contradições, as continuidades e as descontinuidades, as coerências e as incoerências” (HOLLIDAY, 2006, p. 230). (mais…)

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Parte dos jovens ataca direitos humanos sem ter ideia do que isso seja. Por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

A proporção de jovens eleitores de 16 e 17 anos aumentou de 23,9% para 29,5% da última eleição para cá, segundo análise da Folha de S.Paulo sobre dados do IBGE e do Tribunal Superior Eleitoral. Isso representa um aumento de 250 mil pessoas entre os alistados para votar nessa faixa etária. O que, segundo a reportagem, é a primeira alta desde 2006. (mais…)

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