Na medida em que o governo do Equador vai dobrado à direita, aumentam as preocupação com relação ao futuro de Julian Assange, asilado na embaixada daquele país em Londres. Nos últimos meses o presidente Lenín Moreno tentou impor censura ao criador do WikiLeaks e pouco depois retirou da embaixada a segurança extra que ali atuava justamente para a proteção de Julian. Essas atitudes apontam para uma possível articulação com o governo dos EUA para a prisão e extradição de Assange para os Estados Unidos. (mais…)
direito ao conhecimento
Grupos direitistas difundem ‘fake news’ para criticar combate do Facebook às ‘fake news’
MBL e ativistas de extrema-direita atacam agências de checagem de informações, divulgam perfis pessoais de jornalistas e usam dados falsos para desqualificar iniciativa da rede social
Por Xosé Hermida, no El País
“Tenho muita preocupação, tenho medo de que tudo vai parar”, diz em um vídeo difundido no Youtube Renan Santos, um dos fundadores do Movimento do Brasil Livre (MBL). “Se a gente perder essa luta contra a censura, nossa força vai acabar”. Grupos da direita, principalmente o MBL, lançaram nos últimos dias uma intensa campanha contra a nova política do Facebook para tentar evitar a divulgação de noticias falsas pela rede social. (mais…)
O descaminho das humanidades: proposta quer extinguir cursos de Ciências Humanas da federais
A proposta de eliminação das Ciências Humanas das universidades federais é boa para o setor privado e péssima para o ensino, inclusive o de Economia
Por Carlos Drummond, na Carta Capital
Registrada no fim de março no Senado, a proposta de extinção dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Sociologia, Artes e Artes Cênicas das universidades públicas contava, na segunda-feira 26, com o apoio de 3.670 indivíduos. Caso essa “ideia legislativa” obtenha ao menos 20 mil adesões no prazo de até quatro meses, será enviada à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa para debate e parecer dos senadores e eventual encaminhamento de projeto de lei. (mais…)
Um ano de ataques contra as universidades públicas brasileiras
Por Ricardo Marcelo Fonseca, Reitor da UFPR
Há quase um ano, no dia 9 de dezembro de 2016, a polícia federal irrompeu na UFRGS, em vista de uma suspeita de fraude em um programa de extensão. A polícia federal batizou todo o movimento de “Operação PhD”.
Pouco tempo depois, em 13 de fevereiro de 2017, algo similar aconteceu na nossa universidade: numa operação (batizada de “Research”), foram envolvidos mais de 180 agentes federais, cumprindo vários mandados de prisão e oito conduções coercitivas. (mais…)
Manifesto de professores e intelectuais em defesa do Estado de Direito e da Universidade Pública no Brasil
Manifesto organizado por professores da UFMG e da USP e assinado por intelectuais de diversas partes do país e do exterior em defesa da universidade pública e em repúdio aos atos de violência cometidos em Belo Horizonte. Para aderir, enviar email a [email protected].
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“Nós, intelectuais, professores, estudantes e dirigentes de instituições acadêmicas, vimos a público manifestar nossa perplexidade e nosso mais veemente protesto contra as ações judiciais e policiais realizadas contra a universidade pública que culminaram na invasão do campus da UFMG e na condução coercitiva de reitores, dirigentes e administradores dessa universidade pela Polícia Federal no dia 6 de dezembro de 2017. (mais…)
Manchetômetro chega às redes sociais e analisa Facebook: na política, predominam as páginas de direita
Tania Pacheco
42% das páginas ligadas a Política no Facebook são de direita e “defendem, por exemplo, a diminuição da máquina pública e da intervenção estatal ou se aferram a valores conservadores, como a defesa da família heterossexual e o patriotismo”. A análise é do Manchetômeto – iniciativa do Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), da UERJ -, que acaba de lançar um novo trabalho, agora voltado para as redes sociais. Na aba referente ao tema (Política), a análise continua: (mais…)
Sucateamento da Uerj é visto como ataque a polo de pensamento progressista
Com aulas e atividades novamente paralisadas, universidade chega a ponto crítico frente aos cortes orçamentários. Desmonte significa enfraquecer centro de referência em elaboração de políticas públicas
Por Maurício Thuswohl, para a RBA
Rio de Janeiro – A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) está agonizando. Novamente com suas aulas e demais atividades paralisadas desde o dia 3 de outubro, a universidade – que este ano já figurou em dois rankings de excelência elaborados pela revista US News & World Report como a quinta melhor do Brasil e a décima primeira melhor da América Latina – sofre nos últimos anos com severos cortes orçamentários que agora chegam a um ponto crítico. Com déficit estimado somente para este ano em mais de R$ 500 milhões, se tornou impossível para a Uerj pagar salários e bolsas e manter projetos de pesquisa e o funcionamento de serviços básicos como segurança, limpeza e manutenção. (mais…)