Newsletter da Ponte
Qual seria a sua reação se uma criança da sua família fosse retirada dos pais apenas por sua religião? Ou se um adolescente próximo a você fosse constrangido por sua sexualidade ou gênero pelo órgão que deveria protegê-lo?
Em 2020, a Ponte contou a história da manicure Kate Ane Belintani, que teve a guarda da filha retirada pela Justiça em razão de um ritual de candomblé. O caso ocorreu em Araçatuba, no interior de São Paulo, onde o Conselho Tutelar local acolheu uma denúncia de maus-tratos e abuso sexual feita pela avó da criança, que é evangélica. Mesmo com a perícia negando qualquer abuso, a mãe teve a guarda retirada em uma decisão vista pela manicure como intolerância religiosa. (mais…)