Após 60 anos do golpe militar, poucos espaços de memória foram institucionalizados e história de violações passa batida
Por Ludmilla Pizarro, Agência Pública
Quem passa pela avenida Tiradentes, 441, na região da Luz, no centro de São Paulo, atravessa um arco de pedra para chegar a uma agência do Banco do Brasil. Nada sinaliza que a estrutura é o que resta do presídio Tiradentes, que, até 1972, encarcerava homens e mulheres opositores à ditadura militar que vigorou no Brasil de 1964 a 1985. Muito menos que uma dessas pessoas é a ex-presidente da República Dilma Rousseff. (mais…)