Funai defende anistia para todos os povos indígenas do Brasil por danos causados pela ditadura militar

Na Funai

A presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, destacou nesta terça-feira (2), a importância da reparação coletiva do Estado brasileiro aos danos causados pela ditadura militar aos povos Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e Krenak, de Minas Gerais. E também a importância de mais povos indígenas serem visibilizados, não apenas em relatórios, mas de maneira que a política indigenista seja de fato implementada porque todos merecem justiça social, ambiental e territorial. (mais…)

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Comissão de Anistia concede 1ª reparação coletiva, e Brasil pede desculpas a indígenas Krenak por crimes na ditadura

Grupo foi perseguido, torturado e expulso de suas terras – crimes reconhecidos pela Comissão Nacional da Verdade. Comissão deve analisar pedido semelhante dos Guyraroká (MS).

Por Marcela Cunha, Isabella Formiga, Mateus Rodrigues, Kellen Barreto, TV Globo e g1

A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos analisou nesta terça-feira (2) os primeiros pedidos de reparação coletiva da história do país. (mais…)

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Abuso sexual, tortura e demissões arbitrárias, o papel da Belgo-Mineira na ditadura

103 trabalhadores sofreram violações e médico da empresa participou de tortura de mulheres no Doi-Codi de MG

Por Marcelo Oliveira, Agência Pública

João Monlevade era o nome do dono de uma fazenda na cidade de Rio Piracicaba, Minas Gerais, localizada a 115 km da nova capital, Belo Horizonte. A área foi adquirida pela Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira na década de 1930, para que ali fosse construída a usina de Barbanson, inaugurada em 1937. Como não havia nada lá, a companhia teve que erguer uma cidade para seus funcionários, que recebeu o nome do antigo dono das terras e passou a explorar ali uma mina de extração de minério de ferro, abundante na região. (mais…)

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Jogou pôquer e foi explodir o Riocentro: Wilson Machado, o fantasma vivo da ditadura

Perfil remonta o que se sabe sobre a única testemunha militar viva do atentado a bomba no Riocentro durante a ditadura

Por Alice Maciel, Agência Pública

Na noite do dia 29 de abril de 1981, a estudante Luciana (nome fictício), então com 28 anos, recebeu alguns amigos em casa no bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. O grupo costumava se reunir às quartas-feiras para jogar pôquer. O assunto daquela noite era o grande evento que ocorreria no dia seguinte no Centro de Convenções Riocentro, em comemoração ao Dia do Trabalhador. Luciana estava animada com a possibilidade de ver muitos dos artistas que admirava e comentou que havia combinado de ir ao show com um grupo de amigas. O que ela não sabia era que ao seu lado estava um dos militares que levariam uma bomba até o local: o então capitão Wilson Luiz Chaves Machado. (mais…)

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A greve dos boias-frias de Guariba que desafiou usineiros e policiais na ditadura militar

Há 40 anos, trabalhadores da cana-de-açúcar desafiaram donos de usinas e PMs – e venceram

Por Rafael Custódio, Agência Pública

“Desceu a ordem do governador na época, o [Franco] Montoro, para acabar com a greve não importava como.” Assim relembra Wilson Silva, presidente do Sindicato dos Empregados Rurais da pacata Guariba, no interior paulista. A greve, no caso, era um feito histórico: em maio de 1984, cerca de 7 mil trabalhadores do corte de cana-de-açúcar, os chamados “boias-frias”, cruzaram os braços e se levantaram contra usineiros em plena ditadura militar. (mais…)

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Escolas foram usadas para difundir ideologia autoritária na ditadura

Censura e perseguição a alunos e professores também marcaram período

Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

Edson Luís, Ismael Silva de Jesus, Nilda Carvalho Cunha, Helenira Resende, Honestino Guimarães, Ana Kucinski, Vladimir Herzog. Esses são apenas alguns dos estudantes e professores que foram perseguidos e assassinados pela ditadura militar no Brasil, que teve, na educação, um dos principais braços da repressão. Nesse período, entre 1964 e 1985, disciplinas obrigatórias foram criadas com o objetivo de difundir a ideologia do regime e houve uma precarização do ensino e das escolas, com desvalorização salarial dos professores e falta de infraestrutura, além de censura e perseguições a professores e estudantes. O cenário é descrito por especialistas e pesquisadores entrevistados pela Agência Brasil. (mais…)

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Apurando, descobri como meu pai foi raptado ao me buscar em creche e torturado na ditadura

Pesquisando locais de tortura para reportagem da Pública, jornalista se deparou com segredo familiar jamais detalhado

Por Ludmila Pizarro, Agência Pública

No dia 30 de setembro de 1975, meu pai não chegou às 18h, como fazia todos os dias, para me buscar na creche da Bela Vista, na rua Humaitá, região de São Paulo conhecida como Bixiga. Eu havia acabado de completar 2 anos. A cerca de 600 metros do local, na rua Conselheiro Ramalho, perto da avenida Brigadeiro Luís Antônio, Edwaldo Alves Silva, hoje às vésperas dos 80 anos, foi sequestrado pelas forças da ditadura militar instaurada no Brasil de 1964 a 1985. (mais…)

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