Governo Brasileiro pede desculpas pelos crimes perpetrados contra a Comunidade Japonesa após a Segunda Guerra

Por Joaquim Shiraishi Neto[1] e Mirtes Tieko Shiraishi[2]

No dia 25 de julho deste ano de 2024, às 14 horas, em Brasília, muitos descendentes de imigrantes japoneses, presentes em caravana, se sentiram contemplados pelo pedido de perdão, formalizado pela Comissão da Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, representando o Estado brasileiro.

O ato ocorreu no edifício-sede do referido Ministério e resultou do pedido de reparação coletiva, sem fins pecuniários, à comunidade japonesa no Brasil, em razão das graves violações aos direitos humanos, perpetradas após a 2ª. Guerra Mundial. (mais…)

Ler Mais

Caitlin Johnstone: “Essa atrocidade em massa é possível devido à desumanização sistemática dos palestinos”

Caitlin’s Newsletter

A Oxfam denuncia que as forças israelenses mataram quatro engenheiros e trabalhadores hidráulicos quando eles estavam a caminho de consertar a infraestrutura hídrica em Gaza. “Apesar da coordenação prévia com as autoridades israelenses, seu veículo claramente identificado foi bombardeado”, diz a Oxfam.

Chegou ao ponto em que a única vantagem de compartilhar suas coordenadas com as IDF como um trabalhador humanitário em Gaza é que isso permitirá que os registros históricos mostrem que eles sabiam exatamente o que estavam fazendo quando usaram essas coordenadas para matá-lo. (mais…)

Ler Mais

A responsabilidade do jornalismo com a violência de Estado

Newsletter da Ponte, por Jessica Santos

“O guarda não ia atirar do nada.”
“Se tivesse namorando trabalhador ainda estaria viva.”
“Se estava fugindo estava devendo… Culpa do namorado”

Estes são alguns dos comentários feitos nas postagens da Ponte nas redes sociais sobre o caso da adolescente Camilly Pereira Lima, de 17 anos, morta ao levar um tiro nas costas de um GCM enquanto passava na garupa da moto do namorado, entregador em uma hamburgueria, no bairro do Capão Redondo, na periferia sul de São Paulo. (mais…)

Ler Mais

Recife sedia lançamento de rede de combate ao racismo ambiental, neste domingo

São 57 organizações de 15 estados brasileiros; atividade é aberta ao público e acontece no bairro do Ibura

Da Redação Brasil de Fato

A capital pernambucana sedia, a partir das 16h deste domingo (7), o evento de lançamento da Rede por Adaptação Antirracista. São 57 organizações da sociedade civil, de 15 estados brasileiros, unidas pelo enfrentamento ao racismo ambiental no Brasil. (mais…)

Ler Mais

Escolas cívico-militares passam por questionamentos da AGU, denúncias e desgastes no Paraná

Casos de racismo, abuso de autoridade e denúncias em relação a uniformes das escolas colocaram modelo na berlinda

Por Gabriel Carriconde, no Brasil de Fato

A Advocacia-Geral da União (AGU) adicionou mais um capítulo à polêmica das escolas cívico-militares do Paraná ao declarar sua inconstitucionalidade.

Este posicionamento foi apresentado em um parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) como parte de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida por partidos políticos como PT, PSOL e PC do B. (mais…)

Ler Mais

Racismo, marxismo, drogas e sangue: a incrível história de Billie Holiday e sua ‘Strange Fruit’. Por Jota Wagner

Canção de protesto vendeu mais de um milhão de cópias, rendendo à diva do jazz idolatria e um fim precoce

No Music Non Stop

Na plateia, em Nova Iorque, era raro não ver alguma lenda do jazz entre seus espectadores, fãs daquela talentosa novidade. O show já havia acabado e, então, era hora do público embasbacado ouvir um acorde seco do piano, uma frase triste do trompete e a voz de Billie Holiday cantando os primeiros versos de Strange Fruit, música executada (mesmo quando era proibida pela polícia) no final de seu show, quando as luzes começavam a acender por ordem de donos de clubes putos da vida, cientes de que a diva cantaria seu protesto, mesmo que recomendassem o contrário. (mais…)

Ler Mais

Um evento incomparável? A questão da singularidade do Holocausto e a assimilação do passado. Por Karl Schurster*

Há décadas o debate sobre a singularidade do Holocausto mobiliza historiadores e historiadoras. Mas uma questão derivada desse debate tem passado despercebida de muita gente: a instrumentalização política do passado.

No Café História

Faz tempo que o debate sobre a natureza do Holocausto tira o sono de muitos pesquisadores e pesquisadoras de diversas áreas, do direito à ciência política, passando pela história: teria sido o assassinato em massa de judeus pelos nazistas um evento único e singular na história? Ou teria sido ele um evento comparável e até recorrente na história, uma espécie de lugar-comum que nos ajudaria a compreender outros genocídios? (mais…)

Ler Mais