‘Guerra santa’ no Brasil de santa não tem nada; é disputa de poder, diz promotora

Por Angela Pinho, no Yahoo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ponto central na disputa eleitoral de 2022, a religião não é só uma pauta de costumes no Brasil, afirma Lívia Sant’Anna Vaz, promotora de Justiça na Bahia e especialista em intolerância religiosa.

A atual “guerra santa”, que para ela “de santa não tem nada”, tem como pano de fundo interesses econômicos, afirma.

Em meio a notícias falsas sobre possível fechamento de templos, ela lembra que as crenças que são alvo de perseguição no Brasil não são as cristãs, mas as de matriz africana. (mais…)

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Lideranças realizam ação simbólica contra o racismo religioso em Salvador (BA)

“Dia do Ubuntu” foi organizado por grupos inter-religiosos na Bahia e em diversos estado do Brasil

Da Redação, Brasil de Fato*

Na quinta-feira (15), diversas lideranças religiosas de Salvador se reuniram para o Dia do Ubuntu, uma iniciativa inter-religiosa em defesa da paz, contra o racismo religioso e o fundamentalismo. O grupo se reuniu no Terreiro Ilê Axé Toalegi, liderado por Mãe Rosa do Axé, para um abraço simbólico no espaço, que já foi alvo de diversas ameaças e ataques racistas ao longo dos últimos anos. (mais…)

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A nova batalha de Xangô contra a intolerância religiosa

No terreiro de Pai Duda, em Cachoeira (BA), drones de vigia precederam os ataques. Vieram então as caminhonetes com as multidões ferozes. Nos últimos 30 anos, violência contra religiões de matriz afro disparou. Em 2021, foram 581 ataques

Por Márcia Maria Cruz, na Piauí / Outras Palavras

O terreiro de candomblé Ilê Asé Oyá L’adê Inan, em Alagoinhas, cidade a cerca de 120 km de Salvador, é consagrado a Oyá, uma das divindades das religiões de matriz africana, senhora dos ventos e da tempestade. Quem comanda o local desde a sua fundação, há treze anos, é a ialorixá (mãe de santo) Roselina Barbosa, de 63 anos. Conhecida como Mãe Rosa, ela mora no terreiro em uma casa confortável, onde criou seus três filhos, todos formados em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Além de cuidar de sua casa e do terreiro, dirigindo os ritos de sua religião, ela atende, na condição de mãe grande, as pessoas que buscam ajuda espiritual naquele ambiente calmo e bucólico.

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PE: Impunidade e conivência do poder público estimulam ataques aos terreiros Ègbé Omo L’omi e Salinas

Por Giovanna Carneiro, no MZ Conteúdo

No limite entre os bairros do Ibura, no Recife, e Zumbi do Pacheco, em Jaboatão dos Guararapes, a residência de uma família se transformou em local de encontros, ações solidárias, espaço cultural e também religioso. Liderado pela Ialorixá Janielly Azevedo, o terreiro Ègbé Omo L’omi, fundado há pouco mais de dois anos, resiste para continuar suas atividades em uma área onde parte da vizinhança se recusa a conviver com os rituais do candomblé e da jurema.

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Entidades lançam pesquisa inédita para mapear racismo e violência religiosos no Brasil

Projeto “Respeite meu terreiro” pretende apresentar como intolerância se manifesta; religiões afro são mais violentadas

Jéssica Rodrigues, Brasil de Fato

A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro), em parceria com o centro de candomblé Ilê Omolu Oxum, lançou uma pesquisa inédita para mapear casos de racismo religioso no Brasil. O estudo faz parte do projeto “Respeite meu terreiro”, que pretende localizar e entender como se dá a violência contra os povos de religiões de matriz africana no país.

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Mapeamento do Racismo Religioso no Brasil

Por: Monica Xavier, na ANF

A Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde e o Ilê Omolu Oxum lançou no dia 11 de fevereiro, uma pesquisa que irá mapear o racismo religioso no Brasil, a partir dos 53 Núcleos Regionais da rede, situados em todo o território nacional.

A ideia é organizar um verdadeiro raio-x sobre a violência contra os povos de religiões de matriz africana, a partir de um formulário dirigido às lideranças religiosas. Além do objetivo principal focado no crescente número de casos de intolerância religiosa, será possível também traçar um perfil dos terreiros, suas tradições e relações com a comunidade com esta pesquisa inédita, que só é possível graças ao apoio da organização internacional Raça & Igualdade.

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