Por que a nossa democracia continua encurralada? Por Cândido Grzybowski

No Sentidos e Rumos

Volto a uma questão central em minhas análises e reflexões sobre a democracia de baixa intensidade que temos. A conjuntura política atual me impõe tal questão. No início do Governo Lula 3 levantei a hipótese do  desencurralamento da democracia brasileira como um necessidade e uma possibilidade, desde que… houvesse tal objetivo estratégico e vontade política. Mas parece que estamos mais patinando do que avançando com determinação no enfrentamento de uma questão central para sonharmos com uma democracia ecossocial transformadora, em busca de direitos de igualdade na diversidade, como forma de cuidar de gente e da natureza.[i] (mais…)

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Universidades são bastiões de defesa da democracia, diz Jorge Messias, da AGU

Em conferência, ministro homenageou a memória de estudantes da UFMG mortos pela ditadura e mencionou o arbítrio recente, caracterizado por conduções coercitivas de dirigentes universitários

UFMG

O emblemático e arbitrário episódio da condução coercitiva de dirigentes da UFMG – entre os quais, a atual reitora Sandra Regina Goulart Almeida – pela Polícia Federal, em dezembro de 2017, foi elencado pelo ministro Jorge Messias, da Advocacia Geral da União (AGU), como um dos momentos que marcaram a escalada autoritária enfrentada pela sociedade brasileira na última década, em especial desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff, retirada do poder, de forma também arbitrária, no ano anterior. A memória foi suscitada pelo ministro durante a aula magna Combate à desinformação e fortalecimento da democracia, ministrada na manhã desta sexta-feira, 22 de abril, no auditório da Reitoria. (mais…)

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Pelo SUS, pela democracia e pela ciência, Reitores do RJ defendem permanência de Nísia Trindade no Ministério da Saúde

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) publica nota do Fórum de Reitores das Instituições Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Friperj) em apoio à ministra da Saúde Nísia Trindade Lima. No documento, é enfatizado que a permanência de Nísia à frente do Ministério da Saúde é fundamental para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), o avanço da ciência e a defesa da democracia.

UFRJ

Nós, reitores e vice-reitores das instituições públicas do FRIPERJ, queremos nos somar às manifestações de apoio à Ministra da Saúde Nísia Trindade Lima, por entendermos que sua atuação no campo da saúde pública é marcada tanto por sua seriedade e preparo, quanto pela sua sensibilidade e capacidade na condução de situações extraordinariamente difíceis, como no caso exemplar de sua gestão à frente da Fiocruz no contexto da pandemia de Covid-19. (mais…)

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Carta ao presidente Lula. Por Lygia Jobim

“Prezado Presidente Lula,

Para usar um adjetivo suave, devo dizer que a entrevista que concedeu ao Sr. Kennedy Alencar na data de ontem, 27.02.2024, me causou profunda estranheza.

Nela, ao lhe ser perguntado sobre como trataria o aniversário de 60 anos do golpe militar de 1964, afirma que o irá tratar da maneira mais tranquila possível, até porque está mais preocupado com o ocorrido em 08.01. Prossegue dizendo que já faz parte da história, já causou o sofrimento que causou. (mais…)

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Os desafios da esquerda

Diante da crise do prolongada capitalismo, os partidos que comandaram a construção do Estado de bem-estar social poderão se reerguer? Ou continuarão abrindo espaço à ultradireita? Tudo dependerá de reexaminarem sem medo sua trajetória recente

Por Paulo Nogueira Batista Jr., em Outras Palavras

Decifra-me ou te devoro
Esfinge de Tebas

Em vários países do Ocidente e do Sul Global, inclusive no Brasil, a esquerda se defronta nas décadas recentes com desafios talvez sem precedentes – e não está se saindo bem, de uma forma geral. Com o passar do tempo, os desafios se avolumam e esquerda se debate sem sucesso contra eles. O Brasil, com Lula, até constitui uma exceção, mas apenas parcial. (mais…)

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Falar sobre 64 não é remoer o passado. É discutir o futuro

“Em entrevista para o jornalista Kennedy Alencar, o presidente Lula afirmou que seu governo não pretende pautar o tema dos 60 anos do golpe, porque ele deseja olhar para o futuro, não “remoer o passado”.

Entendemos que a fala do presidente é equivocada, e gostaríamos de convidar o governo e a sociedade civil a refletir sobre a questão.

Queremos começar destacando que falar sobre os 60 anos do golpe de Estado não se trata de remoer o passado. Pelo contrário, trata-se de colocar em debate o que queremos para o futuro do Brasil. (mais…)

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