Em vídeo, jovem negro é morto por PM e testemunhas comemoram

Newsletter da Ponte, por Jessica Santos

Independência pra quem? Para além de toda revisão dos mitos heroicos do 7 de setembro, esta pergunta me vem à mente ao ver e ouvir relatos de colegas jornalistas que cobriram os atos bolsonaristas no Bicentenário da Independência.

“Duas bolsonaristas deliberaram sobre nossa postura neutra diante dos discursos pró-Bolsonaro. Não estávamos identificadas, não podemos”, relatou nas redes sociais a repórter da CBN, Victoria Abel, a experiência vivida com sua colega, Juliana Arreguy, do UOL. Dentro da Ponte, a sensação foi a mesma para nossa repórter Jennifer Mendonça. “Ter que esconder meu crachá de jornalista e só me identificar como jornalista quando abordo alguém para entrevistar não deveria ser normal”, postou nas redes sociais. (mais…)

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Abraji repudia ataque de Lindôra Araújo a Guilherme Amado

“Nesta sexta-feira (09.set.2022), em manifestação enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, defendeu o arquivamento da investigação que apura mensagens compartilhadas por empresários aliados ao presidente Jair Bolsonaro. Nas conversas reveladas pelo jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, alguns deles pregam uma ruptura democrática, caso o presidente não seja reeleito.

Na petição, a ocupante do segundo cargo mais alto do Ministério Público Federal (MPF) não se limitou a criticar o ministro ou a pedir a anulação do caso. Araújo chamou de “leviano” o trabalho jornalístico de Guilherme Amado:
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Crise da democracia. O fetiche dos fatos e o suicídio da consciência. Entrevista especial com Eugênio Bucci

Professor e pesquisador ressalta a importância de fundamentarmos nossa política em verdades factuais contra o suicídio da consciência

Por: Ricardo Machado, na IHU Online

Talvez seja óbvio, mas é preciso sublinhar que a experiência do mundo concreto é diferente daquela mediada por telas. Com a circulação massiva de mensagens em redes sociais e dispositivos móveis, não é raro o obscurecimento da vida em sua concretude e, como consequência, o apagamento da verdade factual. “Nós estamos cativos dentro de uma nova caverna de Platão. Nesta nova caverna as paredes são feitas de telas eletrônicas. Nós enxergamos as imagens, mas não vemos a experiência da vida, não experimentamos a vida”, alerta o professor e pesquisador Eugênio Bucci, em entrevista por telefone à IHU On-Line.

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Encontros da Cidadania: webinário discutirá a liberdade de expressão e a limitação ao discurso de ódio e de intolerância

O evento ocorrerá nesta quinta-feira (5). As inscrições estão abertas na plataforma Sympla

Nesta quinta-feira (5), às 10h30, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) promove o webinário “Liberdade de expressão e a limitação ao discurso de ódio e de intolerância”. O expositor convidado é o professor de Direito da PUC do Rio Grande do Sul, Ingo Wolfgang Sarlet, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Ele é conhecido por sua atuação em direito constitucional e direitos humanos, direitos fundamentais, dignidade da pessoa humana e direito ambiental.

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A execução social de Julian Assange

O preço pago por Julian Assange foi tão alto que desnudou o Ocidente e sua retórica sobre direitos humanos, liberdade de expressão e democracia

Por Luis Gonzalo Segura*, em A Terra é Redonda

Há alguns dias, a justiça britânica aprovou a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, país que “defende” os Direitos Humanos. Democracia com letras maiúsculas e Guantánamo com letras minúsculas. Uma extradição que passou despercebida pelos meios de comunicação ocidentais em uma nova exibição do funcionamento da desinformação ocidental. Não é que não seja noticiado, é que é marginalizado a ponto de ser ignorado, como se fosse as letras pequenas de um contrato bancário. Como na antiga Atenas. Não é que foram assassinados, é que foram exilados. Ostracismo é que se chama.

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É proibido se dizer nazista ou negar Holocausto no Brasil? O que dizem leis e especialistas

Matheus Magenta, da BBC News Brasil em Londres

A Lei do Racismo (nº 7.716/89) estabelece que é crime no Brasil “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”, sob pena de dois a cinco anos de prisão e multa. Mas o que dizer de outros atos não expressamente previstos na lei, como fazer uma saudação nazista, se declarar antijudeu, defender a existência de um partido nazista ou negar o Holocausto?

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Carta aberta da mãe de Julian Assange ao mundo: “Pesadelo constante”

Mãe do jornalista denuncia detenção arbitrária e tortura psicológica

Por Resumen Latinoamericano, no Brasil de Fato

Julian Assange poderá ser extraditado para os Estados Unidos, decidiu o Judiciário britânico. Se a extradição for confirmada pelos tribunais, Assange enfrentará processo criminal nos Estados Unidos e passar o resto de sua vida na prisão.

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