O Ministério Público Federal(MPF), por meio dos procuradores da República Sérgio Suiama, Ana Padilha e Renato Machado, expediu recomendação à deputada federal Chris Tonietto (PSL/RJ). O objetivo do documento é apurar uma possível irregularidade praticada por ela em uma postagem em sua rede social. Na ocasião, Christiane teria relacionado a pedofilia ao movimento LGBT+ e à ideologia de gênero.
Militante cobra crítica da esquerda e do movimento LGBT sobre o caráter político e econômico por trás do padrão familiar e aponta o desmonte de políticas públicas para pessoas trans
Amanda Palha é militante, travesti, educadora popular e assessora parlamentar. Uma fala provocadora (no melhor sentido da palavra) no debate “Família, religião e política” durante o Seminário Internacional “Democracia em colapso?”, em outubro de 2019, atraiu ataques de grupos religiosos e de extrema direita. Na ocasião, Amanda questionou a tentativa contínua de parte do movimento LGBT em dizer que não é uma ameaça à família tradicional e suavizar o atrito com conservadores: “Cabe a radicalização nossa também, de afirmar com todas as letras o que é uma estratégia política crítica anti-sistêmica: ‘ah, vocês querem destruir a família…’ sim. Queremos. Porque se a gente não quiser, não vai ser ameaça. E se a gente não perceber isso, a direita faz questão de corrigir nossa burrice, porque eles falam isso pra gente. ‘Vocês só são ameaça se quiserem mexer na família. Se quiserem desregrar o sexo e desnormatizar o desejo’ e a gente diz o quê? Que não quer ser ameaça?”
Cruzada contra a “ideologia de gênero” não é apenas moralista: Bolsonaro tenta mobilizar população pelo ódio e medo. Resistência deve furar bolhas e reunir outras vítimas da opressão — em articulação mais ampla de movimentos sociais
A promulgação da Constituição de 1988 alimentou a esperança de uma nova era da vida republicana brasileira em virtude do fato de que um conjunto de direitos e liberdades individuais foi reconhecido e inúmeros direitos sociais, consagrados. Com o passar dos anos e com as variadas dificuldades enfrentadas na efetivação dos direitos preconizados pela Carta Magna, alguns começaram a afirmar que, embora tivéssemos uma constituição muito avançada em termos sociais, a prática era de uma democracia limitada em que parte considerável da população não tinha seus direitos mais fundamentais garantidos. Mais recentemente com o impedimento da ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2016, tornou-se comum falar em ruptura do pacto democrático de 1988. Tanto à tese de uma limitação da democracia quanto à de sua ruptura subjaz uma concepção contrastante entre democracia formal e real, supondo uma pacificação social através da ordem jurídica.
Romance gráfico ‘Vingadores, a cruzada das crianças’ mostra beijo entre dois personagens masculinos. Prefeitura ameaçou cassar licença da Bienal e enviou fiscais da Prefeitura ao local. Bienal recorreu à Justiça.
Por G1
Depois de o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, ter dito nesta quinta-feira (5) que iria pedir para recolher da Bienal do Livro exemplares de um livro com a imagem de um beijo entre dois personagens masculinos, a Prefeitura divulgou uma nota dizendo que histórias com cenas desse tipo devem ter “lacre” e “advertência do respectivo conteúdo”.
Os defensores regionais de direitos humanos (DRDH) da Defensoria Pública da União (DPU) no Ceará e na Bahia enviaram, no dia 8 de agosto,recomendação à reitoria da Universidade Internacional da Lusofonia Afrobrasileira (Unilab) para o restabelecimento do edital 29/2019, que destinava, de maneira específica, cerca de 120 vagas ociosas de cursos de graduação a serem distribuídas ao público LGBTI e pessoas não binárias nos campi do Ceará e da Bahia.
Objetivo é fortalecer o diálogo sobre direitos humanos e colher eventuais relatos de discriminação ou violência de gênero ou motivadas pela orientação sexual
No Dia do Orgulho LGBTQI+, comemorado nesta sexta-feira (28), o Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar, na região de Altamira (PA), a efetivação do direito à igualdade das pessoas LGBTQI+, na perspectiva do respeito às diferenças e ao reconhecimento.
GENEBRA – Em 20 anos percorrendo os corredores da ONU e de outras entidades internacionais, viajando com presidentes e indo a cúpulas, posso dizer que presenciei alguns momentos pouco nobres da política externa brasileira. Mas o que vi ocorrendo nesta quinta-feira nas salas de reunião das Nações Unidas, em Genebra, é diferente de tudo que essas duas décadas de escola me apresentaram.