Defensoria da União acompanha instalação de mineradora próximo a Belo Monte

Da Agência Brasil

A Defensoria Pública da União (DPU) informou que acompanha com preocupação o pedido de instalação de uma mineradora de ouro em área próxima à barragem da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, no Pará, feito pela empresa canadense Belo Sun Mineração, por meio de sua subsidiária no Brasil.

A DPU e outras entidades se dizem preocupadas com os impactos causados pelos empreendimentos aos povos indígenas e populações ribeirinhas que vivem na região. (mais…)

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Ibama pode suspender licenciamento da Mineração Rio do Norte por falta de consulta prévia

A consulta prévia às comunidades quilombolas já foi suspensa, por inadequação, pela Fundação Cultural Palmares

MPF/PA

A Fundação Cultural Palmares (FCP), órgão do governo federal que atua como interveniente em processos de licenciamento ambiental que afetam comunidades quilombolas, decidiu, após notificação do Ministério Público Federal (MPF), suspender as notas técnicas que emitiu confirmando a realização de consulta prévia pela Mineração Rio do Norte, que planeja extrair bauxita em dois platôs da região do rio Trombetas, em Oriximiná, no Pará. (mais…)

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Programa de Antropologia e Arqueologia da Ufopa lança livro sobre rio Tapajós

Na Ufopa

O Programa de Antropologia e Arqueologia (PAA) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) promove, no dia 28 de junho de 2016, o lançamento do livro “Ocekadi: hidrelétricas, conflitos socioambientais e resistência na Bacia do Tapajós”. Organizado por Daniela Alarcon, Brent Millikan e Mauricio Torres, o livro é uma coedição do PAA e da organização International Rivers Brasil, que atua desde 1985 na proteção dos rios e nos direitos das comunidades que dependem deles. A obra conta com textos de alguns professores da Ufopa, como Ricardo Scoles, Bruna Rocha e Maurício Torres. (mais…)

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Morreram 185 indígenas e ativistas ambientais em 2015

O número de ativistas e indígenas que lutam pelo ambiente assassinados aumentou 60 por cento de 2014 para 2015, com 185 pessoas mortas, afirmou hoje a organização não governamental (ONG) Global Witness

Em Notícias ao Minuto

O número é o maior registado desde que a ONG começou a acompanhar em 2012 este tipo de violência em todo o mundo, e é provavelmente maior porque muitas mortes não são registadas, lê-se no relatório anual. (mais…)

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Contra genocídio, indígenas Gamela e Guajajara ocupam rodovias no Maranhão

Tiago Miotto – do Cimi

No estado do Maranhão, duas rodovias amanheceram bloqueadas nesta segunda-feira (20) por protesto dos indígenas dos povos Gamela e Guajajara. Os indígenas manifestam-se em solidariedade aos Guarani e Kaiowá, vítimas do brutal ataque que resultou no assassinato do agente de saúde Kaiowá Clodiodi de Souza e deixou pelo menos outros seis indígenas feridos na semana passada, em Caarapó, no Mato Grosso do Sul. Além disso, eles denunciam a violência que também existe contra indígenas no Maranhão e manifestam-se contra os retrocessos em seus direitos constitucionais, sob risco em função de projetos como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215. (mais…)

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Em terra de índio, a mineração bate à porta

Mesmo com a proibição constitucional, órgãos federais têm posição oposta sobre a validade de registrar processos minerários em território indígena. Atualmente, um terço dessas áreas na Amazônia Legal é cobiçado; o Pará é o campeão nacional

Por , da Agência Pública

Atualmente, mesmo antes de qualquer regulamentação que trate especificamente da mineração em terras indígenas, um quarto delas registra processos minerários no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), autarquia ligada ao Ministério de Minas e Energia (MME), responsável pelas atividades mineradoras do país. (mais…)

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O golpe e os golpeados, por Eliane Brum

No El País Brasil

Sheila da Silva desceu o morro do Querosene para comprar três batatas, uma cenoura e pão. Ouviu tiros. Não parou. Apenas seguiu, porque tiros não lhe são estranhos. Sheila da Silva começava a escalar o morro quando os vizinhos a avisaram que uma bala perdida tinha encontrado a cabeça do seu filho e, assim, se tornado uma bala achada. Ela subiu a escadaria correndo, o peito arfando, o ar em falta. Na porta da casa, o corpo do filho coberto por um lençol. Ela ergueu o lençol. Viu o sangue. A mãe mergulhou os dedos e pintou o rosto com o sangue do filho. (mais…)

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