Em 25 de março, a ONU marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos. Durante o tráfico transatlântico, o Brasil recebeu quase 5 milhões de africanos escravizados. Na época, os quilombos eram locais de refúgio dos escravos fugidos das fazendas. Hoje, ajudam a preservar parte da nossa história. (mais…)
Day: 25 de março de 2017
Kaingang denunciam comentários racistas ao Ministério Público Federal
Por Tiago Miotto, no Cimi
Indígenas do povo Kaingang denunciaram ao Ministério Público Federal (MPF), na última segunda-feira (20), agressões e insultos racistas recebidos após manifestação contra a reforma da previdência na semana passada. A mobilização dos Kaingang da Terra Indígena Campo do Meio, no Rio Grande do Sul, foi coberta pela página do Facebook de uma rádio local, que recebeu diversos comentários racistas e preconceituosos. (mais…)
Em Porto Velho (RO), Justiça condena assassino de Nicinha a 15 anos de prisão
Edione Pessoa da Silva deverá cumprir a pena em regime fechado pelo assassinato da pescadora e militante do MAB, Nilce de Souza Magalhães
No MAB
No final da noite desta quinta-feira (23), após 13 horas de audiência no Fórum Criminal de Porto Velho (RO), o Tribunal do Júri condenou Edione Pessoa da Silva pelo assassinato de Nilce de Souza Magalhães, a Nicinha. A pescadora e militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) foi assassinada em 7 de janeiro de 2016, mas seu corpo foi achado apenas cinco meses depois no fundo do lago da Usina Hidrelétrica Jirau, com uma marca de tiro na cabeça e com as mãos e pés amarrados a uma pedra. (mais…)
A história de resistência e morte dos povos indígenas na ditadura militar
‘Os fuzis e as flechas’, de Rubens Valente, reconstrói embates a partir de documentos inéditos
Por Leonardo Cazes, em O Globo
O marechal Rondon cunhou uma frase que se tornou o lema de gerações de sertanistas brasileiros e funcionários do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), criado em 1910: “Morrer se preciso for, matar nunca”. A declaração ecoou até os anos 1960 e 1970. Contudo, apesar do desejo declarado de proteger os indígenas, o resultado da ação do Estado brasileiro não raro foi o massacre de tribos inteiras. Essa é a história que o jornalista Rubens Valente conta em “Os fuzis e as flechas: a história de sangue e resistência indígena na ditadura” (Companhia das Letras). A partir de uma vasta pesquisa nos arquivos oficiais abertos a partir de 2008 e entrevistas com índios e ex-funcionários do SPI e de sua sucedânea criada em 1967, a Fundação Nacional do Índio (Funai), Valente constrói um painel de violência, morte e luta desses povos. (mais…)