Nota: O menino/criança indígena tinha nome: Vítor! Uma das formas de invisibilizar também é esta: ocultar o nome dos Vítor, Gabriel, Cláudia. Só impedimos que Amarildo fosse esquecido porque seu nome estava presente na campanha para descobrir o que acontecera, dia após dia. Não vamos permitir que a monstruosidade que aconteceu em Imbituba caia no esquecimento! (Tania Pacheco)
Por Darci Debona, no Diário Catarinense
Um bezerrinho de plástico era o brinquedo favorito do pequeno índio caingangue Vitor Pinto, enterrado às 16h de sexta-feira, no cemitério da Aldeia Condá, em Chapecó. No velório, em uma das igrejas evangélicas da comunidade, parentes e amigos da família seguravam placas com pedido por justiça. A tristeza dividia espaço com a indignação e a pergunta: por que tamanha crueldade? (mais…)
