Vila Autódromo às vésperas de violentos abusos de Direitos Humanos? Comunidade acorda com a Tropa de Choque e um novo muro

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Nesta quarta-feira, 13 de janeiro, a Vila Autódromo acordou por volta das 7 horas da manhã e encontrou, em torno do bairro que hoje é lar para algumas dezenas de famílias, um grande número de policiais da Tropa de Choque do Rio, teoricamente a polícia apropriada para o controle de grandes distúrbios em manifestações civis e eventos públicos. Os moradores não tiveram nenhum aviso que eles estariam lá ou o que estava para acontecer. Na falta de informações, os moradores temiam uma repetição da tentativa de demolição, a mesma ocorrida em junho passado, que resultou em conflito com a Guarda Municipal e pelo menos seis feridos. (mais…)

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Polícia está à procura do responsável por matar a chutes índio morador de rua em BH

Por Andréa Silva e Cristiane Silva, no Estado de Minas

Morreu ontem no começo da noite o morador de rua de origem indígena chutado e pisoteado na madrugada no Centro de Belo Horizonte.  Câmeras de segurança de lojas na Rua 21 de Abril, onde ocorreu o crime, registraram as cenas de violência sem justificativa. O corpo do morador de rua, ainda sem identificação, foi removido para o Instituto Médio Legalo (IML). A polícia continua à procura do agressor, mas até o fim da tarde ainda não havia identificado o autor do ataque. As imagens mostram o momento em que a vítima, que tinha o hábito de dormir no local, chega cambaleante, se ajeita embaixo de uma marquise e se deita. Pouco depois das 2h, quando o morador de rua estava dormindo, um rapaz se aproximou e começou a agredi-lo com chutes no rosto e pisadas na cabeça. São cenas de extrema violência. O agressor chegou a desferir uma sequência de 12 chutes no rosto do indigente. (mais…)

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Comunidades indígenas de aldeias Tupiniquim e Guarani desocupam trilhos da ferrovia da Vale em Aracruz

Por Livia Francez, em Século Diário

Os índios Tupinikim e Guarani de Aracruz, no norte do Estado, desocuparam os trilhos da ferrovia da Vale, que corta a aldeia de Comboios, na tarde desta sexta-feira (15) depois de uma negociação mediada pelo Ministério Público Federal (MPF) entre a comunidade indígena e representantes da empresa. Os índios cobravam providências sobre o desastre que se abateu sobre a as comunidades ribeirinhas com a chegada da lama de rejeitos de minério proveniente do rompimento da barragem da Samarco/Vale-BHP em Mariana, Minas Gerais, há mais de dois meses.

De acordo com o cacique Toninho, da aldeia Tupinikim Tekoá Porã (Boa Esperança), a intenção do protesto era chamar a atenção da Vale para os impactos com a chegada da lama e cobrar soluções das empresas responsáveis pelo crime ambiental. Ele ressalta que, como foi marcada uma reunião para a próxima quinta-feira (21) para debater a compensação dos impactos, a comunidade indígena resolveu sair dos trilhos. (mais…)

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Nicinha: Militante social desaparecida foi assassinada a tiros em Rondônia

Segundo o delegado, o ‘jovem’ confessou o crime, diz que escondeu o corpo com ajuda de outros dois, mas não sabe onde ele está… Me engana! (TP)

Por Hosana Morais do G1 RO

A Polícia Civil prendeu na tarde desta sexta-feira (15), o suspeito de assassinar a militante social, Nilce de Souza Magalhães. O jovem Edione Pessoa da Silva confessou ter matado a mulher, no distrito de Nova Mutum-Paraná, localizado a 150 quilômetros de Porto Velho. (mais…)

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16/01/1976: DOI-Codi sequestra e mata Manoel Fiel e diz que metalúrgico cometeu suicídio

Parabéns, Agência e TV Brasil! Homenagem mais que justa! (Tania Pacheco)

Por Camila Maciel, repórter da Agência Brasil

Como fazia todos os dias, Manoel Fiel Filho acordou cedo, banhou-se, tomou café e foi para a Metal Arte, no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo, onde trabalhava como prensista. Era uma sexta-feira, 16 de janeiro de 1976, e, por volta do meio-dia, dois homens, sem qualquer ordem judicial, o retiram do trabalho, vão com ele até a sua residência, na Vila Guarani, revistam a casa em busca de exemplares do jornal Voz Operária, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), nada encontram e, sob os olhares apreensivos da mulher, Thereza Fiel, levam o metalúrgico para o Destacamento de Operações e Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi). “Ele me deu um beijo na testa e foi embora. Eu falava: ‘Não leva ele, não”, disse Thereza, ao lembrar que o marido chegou a dizer que voltaria logo. “E ele nunca mais voltou”. (mais…)

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