Sitiado por obras olímpicas, morador tem de mostrar credencial para entrar na própria casa

“Parece que a gente é presidiário. Não pode trazer visitas, só entra e sai de carro, escoltado. Não faço mais parte da Vila Autódromo, agora eu moro dentro de um canteiro de obras”

Jefferson Puff – BBC Brasil / IHU On-Line

É assim que o estudante de contabilidade Pedro Berto, de 24 anos, descreve a atual situação de viver isolado dentro da construção do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. (mais…)

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Quando chove forte, São Paulo abraça a barbárie do salve-se quem puder, por Leonardo Sakamoto

Blog do Sakamoto

Quando as tropas nazistas bateram em retirada, e antes do Exército Vermelho chegar, certas cidades no Leste Europeu experimentaram um período de anomia, no qual não havia ninguém para controlar a aplicação da lei, muito menos lei para ser aplicada.

Mas, ao contrário do que se possa imaginar, em alguns locais não houve o esperado cada-um-por-si-e-o-sobrenatural-por-todos. Os sobreviventes organizaram regras e comportaram-se de forma solidária. Relatos contam, inclusive, a convivência pacífica de soldados alemães feridos que foram deixados para trás. (mais…)

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Agricultores de MG perderam R$ 23 milhões com rompimento de barragem em Mariana

Maiana Diniz – Repórter da Agência Brasil

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) estima um prejuízo de R$ 23,2 milhões nas 195 propriedades rurais mineiras atingidas pela lama de rejeitos de mineração da barragem de Fundão, que rompeu no dia 5 de novembro em Mariana (MG). Os dados fazem parte de um estudo divulgado hoje (16) pela Emater. (mais…)

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O campeche, o esgoto e a luta comunitária

Elaine Tavares – Palavras Insurgentes

Sol a pino de um lindo fevereiro. Saímos pelas ruas de areia do Campeche, do Castanheira em direção ao mar. Pelas veredas ainda há aquele cheiro de mato verde, tão típico do bairro, e as pessoas se cumprimentam mesmo sem se conhecer. Passamos pela casa do Guga, que fica em cima da duna, e fomos até o Morro das Pedras. De lá, voltamos pela praia para ver os pontos de esgoto que deságuam no mar. Caminhando pela “bera” já é possível ver as casas – algumas bem chiques, outras nem tanto – erguidas nas dunas, impedindo que a restinga faça seu trabalho de criadouro de vida. Chegando perto da Lomba do Sabão um cano, que deve ser o das águas pluviais, jorra uma água esverdeada direto na areia. Aquilo não é nada bom. É visível que a água está contaminada. Os banhistas, deslumbrados com o azulejo do mar, estão de costas.  (mais…)

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Arqueologia na Amazônia elucida mistério de 500 anos

Por Peter Moon, na Agência FAPESP

A imagem mais corriqueira que se tem das tribos pré-históricas amazônicas é que seu modo de vida era baseado na caça e na coleta de alimentos, pois na Amazônia central não haveria recursos para sustentar grandes povoamentos.Essa imagem, e sua explicação, foram construídas ao longo de séculos de colonização da calha do Amazonas, onde jamais se encontraram vestígios dos imensos povoados indígenas descritos no século 16 pelo frei Gaspar de Carvajal.

Como falta de evidência nunca significou evidência de ausência, pesquisas arqueológicas realizadas na última década detectaram os restos do imenso povoamento descrito por Carvajal. Faltava saber como foi que milhares de índios encontravam sustento no local. Não mais. (mais…)

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