Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro expulsou sete dos 12 policiais militares condenados pela tortura, morte e o desaparecimento do corpo do pedreiro Amarildo de Souza em 2013. As exclusões dos policiais, que trabalhavam na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha na época da ocorrência, foram publicadas no Boletim Interno da corporação, divulgado ontem (24).
Foram expulsos o terceiro-sargento Jairo da Conceição Ribas e os soldados Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Anderson César Soares Maia, Wellington Tavares da Silva, Fábio Brasil da Rocha da Graça. O soldado Victor Vinícius Pereira da Silva morreu antes da conclusão do processo.
No entanto, apesar da decisão judicial de janeiro deste ano, que determina a perda da função pública de todos os 12 policiais, a PM ainda não determinou a expulsão do ex-comandante da UPP major Edson Santos, do ex-subcomandante da unidade tenente Luiz Felipe Medeiros e dos soldados Felipe Maia Queiroz Moura, Rachel de Souza Peixoto e Thaís Rodrigues Gusmão.
Segundo a Polícia Militar, os cinco ainda respondem a processo administrativo disciplinar. Os 12 policiais militares foram condenados à prisão pela 35ª Vara Criminal do Rio. A maior pena foi aplicada ao major Edson Santos: 13 anos e sete meses.
Edição: Graça Adjuto.
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Imagem: O pedreiro desapareceu em julho de 2013, após ser levado por PMs para a base da UPP da Rocinha – Arquivo/Agência Brasil