Por Paulo Passarinho, no Correio da Cidadania
A atual crise que vivemos é o resultado combinado de duas notórias falências: o esgotamento de mais uma fase do modelo econômico liberal-periférico e a incapacidade do atual modelo de representação política encarnar as prioridades nacionais e populares, dependente em que se encontra das corporações econômicas hegemônicas.
O esgotamento da atual fase do modelo econômico que nos guia desde os anos 90 tem como fator de fundo a crise internacional iniciada em 2007/2008. A resposta que o governo Lula deu à época – com a ampliação do crédito público para empresas e para as famílias, desonerações fiscais a diversos setores da economia e a própria elevação da taxa de investimento público – conformou uma exitosa política anticíclica. (mais…)