Na Folha
Tive uma ideia louca. Talvez até subversiva. Sei que vocês vão dizer que não vai dar certo, mas peço a permissão para sonhar.
Imaginem um sistema político em que o povo escolhe seus representantes. Calma. Sei que parece loucura, mas nesse sistema a vontade de cada cidadão teria o mesmo peso. Podíamos chamar esse peso da vontade de cada cidadão de “voto”. É uma palavra bonita. Voto. O representante que tivesse mais votos seria o “eleito” –podíamos chamar esse processo todo de “eleições”. Aqueles que não fossem eleitos podiam esperar –vou chutar um tempo– quatro anos para tentar se eleger de novo. Se perdessem outra vez, esperavam por mais quatro anos. E daí por diante. Caso o representante cometesse um crime, seria deposto e convocaríamos novas eleições. Caso contrário, não. (mais…)