Justiça suspende “acordão” de governos com Samarco que foi feito sem participação dos atingidos

Acordo feriu o direito à participação de atingidos e dos governos municipais. Agora, mobilização continua para que as futuras decisões judiciais respeitem a vontade popular

No MAB*

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o acordo assinado entre representantes dos poderes públicos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo com a mineradora Samarco (Vale e BHP Billiton). A decisão liminar, isto é, provisória, foi publicada nesta sexta-feira (1).  (mais…)

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Jirau e Santo Antônio: relatos de uma guerra amazônica [DOC]

“No meio da Amazônia existem pessoas e essas pessoas falam.
E se as pessoas não falarem, o rio vai falar”.

Por MAB comunicação

Prostituição infantil, contaminação da água, centenas de quilômetros de árvores mortas, toneladas de peixes assassinados, milhares de famílias desabrigadas e sem emprego. Parece que o progresso prometido pelas construções das Usinas Hidrelétricas no Rio Madeira, em Rondônia, passou longe daquela região. (mais…)

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Estudante sai para comprar coxinha, é espancado, detido pela PM e desaparece

Ao procurar a Corregedoria da PM de SP, familiares de jovem receberam como resposta: aguardem dez dias úteis para saber alguma coisa

André Caramante – Ponte

A gestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não sabe responder onde está o estudante Wallace Araújo Souza, 18 anos. O rapaz é morador da favela de Heliópolis, uma das maiores da cidade de São Paulo e filho de um coletor de lixo. (mais…)

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“Pacificar para quem?”. Texto do Cacique Babau e de Rosemiro Tupinambá

Nós, Tupinambá, nos dirigimos ao Governo brasileiro e pedimos: ou devolvam as nossas terras ou mandem nos matar e coloquem o branco em nosso lugar. Mas tomem uma decisão já. Nem os adultos, nem as crianças podem viver neste inferno

Rosivaldo Ferreira da Silva [Cacique Babau] e Rosemiro Ferreira da Silva – El País

No dia 5 de abril, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça, proferiu uma decisão suspendendo a demarcação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença. Dada a gravidade desse acontecimento, nós, os Tupinambá da aldeia Serra do Padeiro, uma das comunidades que vive nesse território, apresentamos esta denúncia e solicitamos ao Governo brasileiro e aos organismos internacionais que tomem as medidas necessárias para impedir que nossos direitos continuem sendo violados. Apenas nos últimos anos, mais de 30 Tupinambá foram mortos. Há violência maior que vermos nossos parentes assassinados, ninguém responsabilizado, e ainda nos negarem o direito a nossa terra? (mais…)

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Cerco ao garimpo ilegal em Mariana (MG) termina com 13 presos

Suspeita é que grupo agia há, pelo menos, um mês; cada um foi multado em R$ 15 mil

Do R7

Motores de sucção, bateias, tapetes e compressores, enxadas, pás e picaretas. Todo o aparato era usado para extrair minério de forma ilegal no Rio Gualaxo, em Mariana, na região central de Minas. Imagens, que a reportagem teve acesso, foram feitas pela Polícia de Meio Ambiente que desencadeou uma operação com o apoio do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM depois de receber uma denúncia de que o garimpo acontecia ilegalmente na área de preservação ambiental. (mais…)

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Zona de exclusão das Olimpíadas: a gentrificação da Favela da Babilônia

Leia a matéria original por Jo Griffin em inglês no The Guardian aqui. O RioOnWatch traduz matérias do inglês para que brasileiros possam ter acesso e acompanhar temas ou análises cobertos fora do país que nem sempre são cobertos no Brasil.

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Os moradores do Morro da Babilônia se queixam de estarem sendo empurrados para fora da favela enquanto ela é submetida a uma rápida ‘urbanização’ antes das Olimpíadas. Jo Griffin escuta os bastidores do projeto de gentrificação do Rio.

“Olha para aquela casa”, diz Nivia Bruno Ribeiro de Cajazeira, apontando para uma pequena habitação escondida pela abundante vegetação, perto do topo do Morro da Babilônia na Zona Sul do Rio de Janeiro. “Todas as casas na favela eram construídas assim, de pau-a-pique.” (mais…)

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